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·4 settembre 2024

Análise: Ramón Díaz define esquema ideal e consolida modelo no Corinthians

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Por Iúri Medeiros

O técnico Ramón Díaz, em meio à fase conturbada do Corinthians, definiu o esquema ideal para a equipe e consolidou um modelo de jogo.


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Mesmo com pouco tempo de treino, não dá para dizer que o Corinthians não tem um padrão. Em meio a testes e mudanças no elenco, Ramón e sua comissão técnica chegaram ao que consideram ideal para o time competir e ter sucesso na luta contra o rebaixamento.

A melhor versão do Corinthians de Ramón é a do 3-5-2. Os três zagueiros dão liberdade para os laterais se projetarem no momento ofensivo. Fagner (ou Matheuzinho) e Matheus Bidu, todos laterais que desempenham melhor no ataque, são favorecidos pela formatação.

No meio, Ramón prioriza dois volantes de combate, que vencem disputas. O elenco do Corinthians vem sendo montado com essa ideia, já que conta com nomes como Raniele, Ryan, Charles, Alex Santana e José Martínez.

Breno Bidon, que se destacou nos tempos de António Oliveira pela capacidade técnica com a bola nos pés, ficou em segundo plano. A tendência é que o jovem atue mais adiantado com Ramón e companhia, em uma faixa de campo mais próxima a de Rodrigo Garro e Igor Coronado.

Além dos dois volantes, Ramón não abre mão de ter um meia cerebral. A bola da vez é Rodrigo Garro, responsável pela armação das jogadas, encostando na dupla de ataque.

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Mapa de calor de Rodrigo Garro no Brasileirão de 2024 (Foto: Sofascore)

No setor ofensivo, um nome que ganhou espaço no campo foi Talles Magno. O jogador ex-Vasco não é ponta de velocidade, mas tende a cair pelo lado esquerdo e consegue progressões importantes. Em cinco jogos pelo Timão, o camisa 43 possui três gols.

Na referência, a grande dúvida. Em tese, Yuri Alberto é o titular pela sua capacidade de atacar espaços e ser um tormento para as linhas defensivas em jogadas de velocidade. Garro é muito favorecido com o estilo do camisa 9, justamente por ser um alvo de bom deslocamento e boa leitura para ser servido em profundidade.

Com a má fase técnica e a baixa eficiência de Yuri, um nome que ganhou força foi o de Héctor Hernández. O centroavante espanhol oferece outras características, como um jogo de pivô e disputas por bolas aéreas. O jogador de 28 anos lesionou a coxa contra o Flamengo, mas não deve ter longo tempo de recuperação.

Momento defensivo

Sem bola, o Corinthians retratado aqui se comporta principalmente no 5-3-2, com Garro e o atacante de referência no primeiro combate. Geralmente, o ponta pela esquerda fecha a segunda linha, como Talles Magno fez contra o Flamengo.

A proposta é de agressividade para retomar a bola e em seguida transitar em velocidade. O time varia a altura de marcação, mas normalmente opta por intensificar a pressão a partir do meio-campo.

Com três zagueiros, o beque central fica mais protegido e não precisa se desgarrar tanto de seu setor. O modelo favorece muito Gustavo Henrique, por exemplo, beque lento que vem de boas atuações no mata-mata.

Algo que ainda precisa ser ajustado pela comissão é a defesa de área. Por mais que o modelo traga mais segurança, o time ainda peca em momentos importantes, especialmente nas bolas aéreas.

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