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·11 giugno 2025

Análise: Brasil “cumpre missão” com time ofensivo, mas sem correr riscos na defesa

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André da Silva Costa e Marcelo Baseggio

O Brasil venceu o Paraguai por 1 a 0 nesta terça-feira e confirmou a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Desta vez, o time canarinho foi a campo com uma formação mais ofensiva, composta por quatro atacantes, mas não correu riscos na defesa. Aliás, nos dois primeiros jogos sob o comando de Carlo Ancelotti a equipe saiu de campo sem ser vazada, algo bastante comemorado pelo elenco.


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Diferentemente do empate sem gols com o Equador, na última quinta-feira, Ancelotti apostou nas entradas de Raphinha, Matheus Cunha e Gabriel Martinelli. Vinícius Júnior foi o único remanescente do ataque brasileiro que esteve em campo na rodada anterior das Eliminatórias Sul-Americanas.

Martinelli foi quem atuou aberto pela esquerda, Raphinha caiu pela direita e foi Vinícius Júnior que figurou como uma espécie de “falso 9”. Matheus Cunha, por sua vez, fez o papel de meia-atacante, quase que um “camisa 10”, vindo de trás e ajudando os volantes na construção de algumas jogadas.

Ter quatro atacantes, contudo, não abriu brechas para que o Paraguai pudesse atacar com mais espaço. O sistema defensivo da Seleção Brasileira permaneceu intacto, com todos os jogadores sabendo exatamente o que precisavam fazer para minar as investidas rivais. Tirando uma ocasião ou outra, os visitantes pouco assustaram.

É claro que o Brasil poderia ter construído um placar mais elástico para presentear os mais de 45 mil torcedores que compareceram na Neo Química Arena na fria noite desta terça-feira, oportunidades não faltaram. O que faltou foi um pouco mais de capricho e tranquilidade, algo difícil de se exigir considerando a pressão e a necessidade do time canarinho por melhores resultados.

A queda de ritmo do primeiro para o segundo tempo também é aceitável. Com a vantagem no placar, não havia motivos para a Seleção se expor buscando o segundo gol e correr o risco de transformar uma noite que tinha tudo para ser especial em mais um capítulo frustrante nessas Eliminatórias. Aos poucos, a confiança vai sendo reconstruída, a autoestima dos jogadores aumentará e o elenco ira se preparar para os desafios muito maiores que terá pela frente.

Qualidade nunca faltou para a Seleção Brasileira. Nesse próximo ano, Carlo Ancelotti poderá contar com grandes jogadores, protagonistas de grandes equipes ao redor do mundo, e fundir tudo isso com a sua experiência e currículo vencedor. Uma mistura que tem tudo para dar certo na Copa do Mundo.

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