A situação do Renato ficou bem delicada no bastidor
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Após tudo que aconteceu contra o Palmeiras, a informação que recebo via Grêmio é que a chance do Renato ficar é muito pequena. A avaliação que pessoas importantes fazem no bastidor é que ele não tem mais o que tirar do time. Por isso, a tendência é finalizar a temporada e encerrar a passagem.
Se formos olhar, após o jogo em São Paulo, Renato mudou completamente o tom e o posicionamento na coletiva. Não atacou a imprensa e falou até em trabalho, em treinar, para bater o Juventude. Adiantou que irá mudar o jeito de jogar na partida do dia 20.
Na zona mista, Reinaldo chegou a avaliar negativamente o último jogo. Falou que pedia para o time tentar segurar a bola, fazer o Palmeiras correr também, mas a bola batia e voltava todo tempo. Reclamou que ele e o JP estavam toda hora no mano a mano com os carinhas do Palmeiras. Enfim, coisas óbvias para quem via a partida, mas que não estavam sendo ditas até então no Grêmio.
Algumas das desculpas acabaram. Se pegarmos o desempenho do Grêmio apenas do período em que voltou a jogar na Arena, dá 36% de aproveitamento. É campanha de time no Z4. Ou seja, não era só a falta da Arena o problema.
Paralelamente a isso, o Grêmio vive uma tensão nas redes sociais. Após o Renato dizer que vai ouvir a torcida para vaiar, torcedores começaram a se manifestar dizendo que vaiariam o Renato na escalação para dar seu recado. Isso gerou tensão e até ameaças, nas redes, para quem fizesse isso. A coisa escalonou a tal ponto que a Geral teve que soltar nota dizendo que não fará nenhuma represaria contra ninguém, que apenas irá apoiar, como sempre faz.
Tudo isso em um clube que ainda não fez os pontos necessários para permanecer na primeira divisão, que deverá trocar de técnico após o Brasileirão, que tem o Brum indicando a saída e o presidente Guerra ligou para o Rodrigo Caetano querendo ele de executivo, mas o cara negou porque vai ficar na CBF. Ou seja, está se montando um cenário de grande mudança para 2025. O Grêmio pode ficar sem treinador e sem dirigentes para a virada do ano.