SportsEye
·6 luglio 2025
A resposta afiada de Stoichkov às críticas de Raphinha e Klopp

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·6 luglio 2025
Hristo Stoichkov, um dos grandes nomes da história do Barcelona e ganhador da Bola de Ouro em 1994, decidiu responder de maneira contundente às críticas recentes dirigidas ao novo formato do Mundial de Clubes. Declarações de Jürgen Klopp, hoje dirigente global da Red Bull, e do atacante Raphinha, do próprio Barcelona e da Seleção Brasileira, geraram debate nas últimas semanas, segundo o Lance.
Klopp foi direto ao classificar o torneio como “a pior ideia já implementada no futebol”. Na mesma linha, Raphinha apontou falta de diálogo com os jogadores e se mostrou insatisfeito por o torneio coincidir “com o período de férias dos atletas europeus”, declarando: “Ninguém gosta de abrir mão das férias por obrigação. É um direito nosso. Nunca nos consultaram sobre isso”.
A resposta de Stoichkov não tardou. O ídolo búlgaro foi incisivo: “Ninguém reclama quando recebe 20 milhões de euros por ano, né? Aí está tudo tranquilo, jogando de sábado a sábado. Agora vem falar que não pode disputar um torneio internacional?”, questionou. E foi além ao provocar Raphinha sobre a disputa da Copa do Mundo de 2026, também marcada para os Estados Unidos: “Vamos ver se ele vai dizer que prefere não jogar”.
Stoichkov aproveitou a oportunidade para rebater outras críticas ao torneio, como a feitas por Enzo Maresca, técnico do Chelsea, sobre questões climáticas nos Estados Unidos: “O público tem comparecido, a organização está excelente. Teve um jogo com alerta de tempestade, só isso. Agora querem que o Infantino tenha um controle remoto pra parar a chuva?”, ironizou.
Para Stoichkov, o Mundial expandido cumpre papel relevante ao dar visibilidade a jovens talentos e promover o encontro de diferentes estilos e culturas do futebol. Ele lembrou que, no passado, a rotina dos jogadores era ainda mais desgastante: “Antigamente, só haviam duas substituições por jogo. Agora são cinco, mais uma na prorrogação. Se queixam de quê? Antes também jogávamos muito, com menos recursos. Hoje há bem mais estrutura e ainda reclamam”.
O búlgaro fechou, sugerindo que muito do descontentamento parte de quem não participa diretamente da competição: “Tem gente que fala porque não está aqui. Se estivessem, teriam seus torcedores, suas mídias, e estariam adorando. Jogar aqui dá prestígio. Eu mesmo, se me derem chuteira e bola, entro em campo agora, porque amo futebol”.
Fonte: Lance
Photo by Aurelien Meunier/Getty Images