A França bem tentou, mas esta é a Liga das Nações Ibéricas | OneFootball

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·5 giugno 2025

A França bem tentou, mas esta é a Liga das Nações Ibéricas

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Teremos, pela primeira vez na história, um duelo ibérico a decidir uma prova de seleções! Portugal esperava para saber quem seria o seu adversário na final da Liga das Nações e eis que, após um delicioso encontro entre Espanha e França, foi decidida qual a melhor das duas equipas.

O marcador de 5-4 favoreceu a Espanha, num jogo absolutamente memorável. A roja foi superior, foi cativante e construiu uma vantagem de quatro golos em duas ocasiões distintas, com um certo adolescente no centro das atenções, mas o momento em que Deschamps lançou Cherki no jogo teve um impacto que podia ser medido através da escala de Richter.


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Uma reação brilhante e que quase colheu frutos, mas que não impediu que a final desta Liga das Nações, agendada para domingo, seja entre Portugal e Espanha.

Jogo partido, mas só uma baliza cedeu

Começámos por achar que os espanhóis se iam fazer donos de Estugarda, pela quantidade que vimos a vaguear a cidade com felicidade contagiante, até que, à entrada no estádio, sentimos a força dos gauleses, que faziam tremer tudo em seu redor. Faziam-no com a voz e também com os assobios direcionados a Cucurella, que já tanto tinha sofrido com isso (especificamente de alemães e franceses) no Euro 2024.

Em campo, nada menos do que isso. Uma reedição da meia-final do Campeonato da Europa do último verão, com a mesma equipa a chegar-se à frente para assumir a responsabilidade do jogo. Tal como nesse último confronto, foi a França que começou melhor, mas desta vez não marcou (foi travada por Unai Simón e pelo ferro em lances de Mbappé e Theo Hernández) e acabou por sofrer as consequências.

Foi com uma belíssima jogada coletiva que a roja se colocoau na frente, depois de Nico Williams, que já tinha dado um aviso, bater Mike Maignan. Oyarzabal assistiu o primeiro e assistiu o segundo também, três minutos depois, servindo uma finalização fria de Merino. De facto não surpreende que Arteta veja nele um ponta de lança.

A França tentou reagir e ainda chegou algumas vezes ao último terço, mas sem sucesso. Seguiu confortável no jogo a equipa de De La Fuente, que começou a procurar a sua jóia, Lamine Yamal, com mais frequência. Chegaria mais tarde a satisfação de nuestros hermanos, tantos deles equipados com a camisola 19, nesse capítulo.

De Yamal a pior

Yamal insistiu na sua criatividade e criou uma série de lances com potencial, mas o único que deu golo foi prontamente invalidado por fora de jogo. No segundo tempo deu a bola redondinha a Oyarzabal, mas este pecou na receção. Por fim, o miúdo que (de alguma forma) ainda tem 17 anos resolveu sozinho, conquistando uma grande penalidade e convertendo-a de imediato.

E tal como tinha acontecido na primeira parte, a França reagiu mal ao golo sofrido e por isso encaixou outro de imediato. Nem dois minutos depois do terceiro, Pedri fez o 4-0, levando os espanhóis, que estavam mesmo atrás daquela baliza, à loucura na MHPArena. Só um golo francês acalmou esse desequilíbrio de emoções, com Mbappé a converter um penálti cedido por Porro.

Certo é que o lateral direito ex-Sporting se redimiu mais tarde, quando fez a assistência para o quinto golo dos espanhóis. Foi marcado uma vez mais por Yamal, que numa só noite passou de quatro a seis golos com a camisola da seleção principal. Os números podem parecer baixos, mas o que já conquistou, aliado ao que pode ainda conquistar, faz já dele um dos favoritos dos adeptos.

Cherki entrou e os gauleses ficaram loucos

Quando tudo parecia perdido, a entrada de Rayan Cherki iluminou um caminho melhor. O craque do Lyon começou por servir um remate de Dembélé que saiu ao poste, mas brilhou intensamente minutos mais tarde quando fez o golaço da noite, num pontapé de fora da área e à meia volta.

E se 5-2 não fazia les bleus sonhar, então que tal um 5-3? Quando Dani Vivian colocou a bola na própria baliza, após mais uma jogada de Cherki, as bancadas francesas reagiram como que acaba de receber uma injeção de crença. A seis minutos dos 90, a reentrada no jogo passava a parecer possível!

A Espanha, já com Samu em campo, não conseguiu a reação certa. O jogo já estava emocionalmente desequilibrado e isso só piorou quando Kolo Muani levou o marcador até aos 5-4, já nos descontos. E sim, caro leitor, foi mais uma assistência de um endiabrado Cherki.

Por esta altura já todos os espetadores neutros, no estádio e pela televisão, suplicavam por mais um golo francês, para que a história de um jogo brilhante pudesse ser prolongada. Isso não aconteceu, para o alívio de Espanha que, assim, viajará até Munique para encontrar o país vizinho.

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