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·25 settembre 2024

5ª rodada: o Milan surpreendeu no dérbi e arquivou as seis derrotas seguidas para a Inter

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Cinco rodadas se passaram e ainda não dá para ter certeza de nada nesta Serie A. Em uma edição imprevisível do campeonato, o principal resultado da 5ª jornada não podia ser outro: uma vitória surpreendente no Derby della Madonnina. Mesmo a Inter chegando para o clássico como evidente favorita, o Milan se aplicou taticamente e conseguiu um triunfo que passou longe nos seis confrontos anteriores com a rival – todos encerrados com derrota rossonera. O fim do jejum ainda preservou o cargo do contestado Paulo Fonseca.

O líder é outro de espantar. O Torino de Paolo Vanoli, com um futebol vistoso, bateu o Verona fora de casa, em um belo jogo, e assumiu a ponta de forma isolada, o que não acontecia havia incríveis 47 anos. Se acharam que os granata sentiriam falta de Ivan Juric, se enganaram. E quem gostou foi a Roma, que, mesmo no clima de crise, viu a estreia do técnico croata terminar em placar elástico contra outra boa surpresa desta Serie A – a Udinese, que liderava e caiu para a segunda posição.


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O que não chamou atenção mesmo foi o pobre clássico entre Juventus e Napoli. Mais uma vez, Thiago Motta não conseguiu fazer os bianconeri demonstrarem aquele potencial ofensivo das primeiras rodadas, apesar da sólida defesa comandada pelo zagueiro (brasileiro?) Bremer. Méritos também para o time de Antonio Conte, que adaptou o esquema aos jogadores do elenco, e pouco sofreu na casa da Velha Senhora.

Na tônica do equilíbrio, a distância entre o surpreendente Empoli, quarto colocado ao lado da Juve, e o Venezia, que abre a zona de rebaixamento, é de somente cinco pontos. Entre eles, no meio da tabela, se encontram equipes que não esperava estar por ali, como a já citada Roma, a Fiorentina e a Atalanta. A propósito, um apagão de praticamente 10 minutos foi o suficiente para a Dea desmoronar frente ao Como de Cesc Fàbregas, que conquistou sua primeira vitória na elite italiana depois de duas décadas. Confira essas e outras histórias no resumo da jornada!

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Inter 1-2 Milan

Gols e assistências: Dimarco (Lautaro); Pulisic e Gabbia (Reijnders) Tops: Reijnders e Pulisic (Milan) Flops: Acerbi e Mkhitaryan (Inter)

É difícil, em clássicos desta dimensão, uma equipe ser claramente favorita e, no papel, ser evidentemente superior. E mais raro ainda é esse lado mais forte sair derrotado – e de forma merecida. Paulo Fonseca mostrou a que veio e, com um plano de jogo perfeito, anulou as principais valências da Inter. Contou também com uma exibição extraclasse de Reijnders para quebrar um tabu que já durava seis dérbis.

A primeira missão era travar o meio-campo nerazzurro. Para isso, uma formação diferente: o português mandou o Milan a campo com uma espécie de 4-2-4, com Morata atuando um pouco mais recuado em relação a Abraham. Os dois centroavantes deram uma enorme contribuição defensiva e cumpriram seu dever. Do outro lado, surgiram muitas dúvidas sobre peças importantes da Inter, como Mkhitaryan e Pavard.

Entretanto, os homens de Simone Inzaghi não foram totalmente anulados. Até pela diferença técnica das equipes, os donos da casa conseguiram criar boas oportunidades, boa parte delas vindo dos pés de Lautaro. O gol, inclusive, foi uma assistência na medida do argentino para Dimarco marcar. Nas outras vezes em que que os nerazzurri chegaram à meta de Maignan, como num arremate rasteiro de Thuram, o arqueiro fez excelentes intervenções.

Do lado rossonero, Pulisic mais uma vez foi crucial. Com seis participações em gols em seis partidas nesta temporada, o “LeBron James of Soccer” resolveu tudo sozinho: pegou a escorada de Morata, aproveitando a bobeada de Mkhitaryan, e avançou no meio de vários marcadores antes de vencer Sommer. E o tento da vitória veio dos pés, ou melhor, da cabeça de Gabbia: em bom momento e cotado para vestir a camisa da seleção, o zagueiro testou firme para garantir o fim da sequência de derrotas na reta final do clássico.

Juventus 0-0 Napoli

Tops: Bremer (Juventus) e Rrahmani (Napoli) Flops: Vlahovic (Juventus) e Lukaku (Napoli)

Em um dos embates mais esperados da rodada, a Juventus não conseguiu replicar o bom jogo que fez contra o PSV Eindhoven, enquanto o Napoli, por pouco, não saiu vitorioso de Turim. No fim das contas, a Velha Senhora chegou três empates consecutivos por 0 a 0 pela quinta vez na Serie A. Antes de Thiago Motta, a última ocasião em que isso havia ocorrido fora em 1992, com Giovanni Trapattoni.

Em sua segunda visita como adversário ao Allianz Stadium, Antonio Conte adaptou seu time para McTominay entrar como titular e, em parte, dominar o meio-campo no confronto – o que ajudou na excelente exibição dos visitantes. Aliás, falar de bom ou ruim aqui é relacionado ao aspecto tático, de proposta de jogo. De chances mesmos, a partida foi pobre. A oportunidade mais perigosa acabou por ser uma falta cobrada com perigo por Politano, que exigiu uma boa defesa de Di Gregorio.

Em campo, os bianconeri continuam com um sólido sistema defensivo. Sem Gatti, que vem se destacando na temporada, Kalulu não decepcionou: entrou bem na zaga para fazer dupla com Bremer. O brasileiro foi o destaque da partida, anulando praticamente qualquer investida de Lukaku e sendo soberano no jogo aéreo. Já os partenopei, sem alas e com pontas, deixaram os donos da casa desconfortáveis pela maior parte do tempo, porém, sem muita inspiração dos seus homens mais criativos – especialmente, Kvaratskhelia.

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Uma fantástica intervenção de Di Gregorio sintetizou a supremacia das defesas no clássico entre Juventus e Napoli (Reuters)

Verona 2-3 Torino

Gols e assistências: Kastanos (Lazovic) e Mosquera (Belahyane); Sanabria (Masina), Zapata (Lazaro) e Adams Tops: Zapata e Lazaro (Torino) Flops: Dawidowicz e Coppola (Verona)

Na condição de times que demonstraram um futebol envolvente até aqui, Verona e Torino não decepcionaram neste confronto. No Marcantonio Bentegodi, tivemos um jogo movimentado, de muitos gols e muitas ideias interessantes de ambos os lados. E ambas as torcidas devem seguir sonhando com uma temporada de voos mais altos do que os dos tempos recentes. A do Toro, então, está nos céus com a improvável liderança isolada da Serie A, o que não ocorria desde 1977, 47 anos atrás.

Abrindo mão do 3-4-3, Paolo Zanetti desta vez levou dois centroavantes e promoveu a estreia de Sarr como titular do Verona – no entanto, o sueco ficou somente 26 minutos em campo. Por sua vez, o cipriota Kastanos teve liberdade para atuar como meia-atacante e ainda marcou um golaço, em jogada ensaiada de escanteio.

Dawidowicz soltou o braço na cara de Sanabria, autor do primeiro tento do Toro, e acertou o cotovelo na cara do paraguaio. Expulsão na certa, penalidade máxima e substituição de Sarr para recompor o sistema defensivo dos gialloblù. A partir daí, a partida, que até estava equilibrada, virou para o lado dos visitantes.

Sanabria perdeu o pênalti, mas não houve problema. Zapata, na sua característica, subiu alto para desempatar de cabeça. Adams ampliou a vantagem em vacilo da defesa do Verona, enquanto Mosquera diminuiu a margem da derrota já nos acréscimos do segundo tempo. Jogaço e novo líder na área. Por quanto tempo?

Roma 3-0 Udinese

Gols e assistências: Dovbyk (El Shaarawy), Dybala (pênalti) e Baldanzi (Dovbyk) Tops: Dovbyk e Dybala (Roma) Flops: Kabasele e Bijol (Udinese)

Uma mistura de emoções dominou o Olímpico. Bastante ressentida com a demissão de Daniele De Rossi do comando técnico da Roma, a torcida giallorossa protestou no início do confronto e levou faixas de apoio ao ídolo romanista – embora sem qualquer repúdio ao estreante Juric. E, apesar do clima de crise, a exibição foi completamente oposta ao que tudo indicava.

A adversária não era qualquer uma: a Udinese, que podia seguir na liderança e dar continuidade ao excelente início de campeonato que tem feito sob o comando de Kosta Runjaic. Porém, dessa vez, a equipe bianconera nem entrou em campo. A não ser quando Thauvin forçou uma defesaça de Svilar, já no segundo tempo, pouco produziu.

Completamente dominantes, os mandantes viram Dovbyk fazer uma partidaça, no nível das que entregou pelo Girona. O ucraniano teve um período de adaptação difícil, mas vem em bom momento: após ter anotado o seu primeiro pela Roma na semana passada, contra o Genoa, participou dos três gols da Loba. Na etapa inicial, inaugurou o marcador; no segundo tempo, deu o passe para Dybala sofrer – e converter – penalidade, e também efetuou assistência para Baldanzi encerrar seu jejum com a camisa giallorossa e fechar o massacre. Vale salientar que o meia-atacante, que vive ótima fase, substituiu o capitão Pellegrini, vaiado pela torcida sempre que tocou na bola.

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Capitão e goleador, Zapata vai liderando o Torino, inesperado dono da primeira posição da Serie A (NurPhoto/Getty)

Fiorentina 2-1 Lazio

Gols e assistências: Gudmunsson (pênalti) e Gudmunsson (pênalti); Gila (Nuno Tavares) Tops: Gudmunsson e De Gea (Fiorentina) Flops: Guendouzi e Dia (Lazio)

A Viola conquistou sua primeira vitória na Serie A, e justo em uma das partidas mais difíceis que teve até aqui. A Lazio de Marco Baroni até jogou melhor na maior parte do duelo, mas teve dificuldades na hora das finalizações. Já a equipe de Raffaele Palladino iniciou taticamente mais concentrada em se defender e contra-atacar do que propriamente propor.

Chegando com perigo pela primeira vez, Zaccagni parou em De Gea, goleiro que teve ótima prestação. Os biancocelesti também desperdiçaram outras oportunidades, até acertando a trave, já no finalzinho. Só uma foi bem aproveitada, por Gila – porém, isso não foi o suficiente. A punição saiu dos pés do estreante Gudmundsson que mostrou estar com uma pontaria impecável.

O islandês, que só conseguiu estrear pela Fiorentina nesta rodada, devido a problemas físicos e pessoais, começou com tudo. Sofreu um pênalti logo aos 46 minutos, após entrar no segundo tempo do duelo, e ele mesmo converteu – os donos da casa perdiam por 1 a 0. Nos minutos finais, Dodô sofreu um pisão de Nuno Tavares na linha de fundo e, após a penalidade fortuita, outra bola foi para a marca da cal. Albert não titubeou, foi para a batida de novo e confirmou os três pontos com uma doppietta em sua estreia.

Cagliari 0-2 Empoli

Gols e assistências: Colombo (Anjorin) e Esposito Tops: Esposito e Pezzella (Empoli) Flops: Makoumbou e Augello (Cagliari)

Roberto D’Aversa está se tornando um especialista de arrancadas na Serie A. Depois de ter feito um começo fantástico com o Lecce na última temporada, repete a dose com o Empoli. Depois de cinco rodadas, os azzurri seguem invictos e ocupam a quarta posição, ao lado da Juventus. Nesta sexta, sobrou para o novo lanterna Cagliari, treinado por Davide Nicola – que salvou os toscanos do rebaixamento em 2023-24 e, na Sardenha, não vem mantendo o seu status de milagreiro.

Nem foi preciso tanto sufoco para conseguir os três pontos. Os rossoblù seguem apresentando um futebol bem limitado e criaram as principais oportunidades na hora do abafa final. Os visitantes, por outro lado, tiveram uma atuação muito diligente e compacta, centrada em exibições individuais chamativas – como a de Esposito, melhor em campo.

O atacante emprestado pela Inter iniciou a jogada e a assistência de Anjorin para Colombo foi a cereja do bolo no gol que abriu o placar, no primeiro tempo. Na etapa complementar, o próprio Esposito recebeu cruzamento de Pezzella e insistiu bastante no lance que sacramentou o 2 a 0. Seba ainda ficou perto de sua doppietta com um tirambaço de fora da área.

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Contando com momento de alta de Dovbyk, a Roma atropelou a Udinese, então líder, na estreia de Juric (Getty)

Atalanta 2-3 Como

Gols e assistências: Zappacosta e Lookman (pênalti); Gabriel Strefezza (Sergi Roberto), Kolasinac (contra) e Fadera (Paz) Tops: Sergi Roberto e Paz (Como) Flops: De Roon e Kossounou (Atalanta)

O Como de Cesc Fàbregas dava indícios de que, mais cedo ou mais tarde, cometeria o crime. E ele veio em uma das partidas (teoricamente) mais difíceis do campeonato, apesar de os lariani terem uma vantagem histórica sobre a Atalanta. Após empatarem com o Arsenal na Champions League, num confronto em que ainda desperdiçaram um pênalti, os comandados de Gian Piero Gasperini atuaram só no primeiro terço da partida e esqueceram o futebol no resto do jogo.

O início da Dea foi ótimo, encaixando a forte marcação individual e tirando os espaços do Como. O gol saiu quase que naturalmente, apesar de ter sido um chute fora da curva. Zappacosta, aproveitando sobra de escanteio, emendou uma bomba sem chances para Audero e fechou o primeiro tempo dando a vitória parcial para os donos da casa.

Mas, até mesmo nos últimos minutos da primeira metade, notava-se uma Atalanta um pouco desligada e cedendo espaços, o que resultou em algumas boas defesas de Carnesecchi. No começo da etapa final, não teve goleiro que salvasse: foi registrado um amasso dos visitantes, com três gols consecutivos em uma espaço de 12 minutos.

O brasileiro Gabriel Strefezza, um dos jogadores mais inventivos durante o jogo todo, até marcou uma pintura, com chute cheio de efeito, após passe de calcanhar de um brilhante Sergi Roberto – que participaria ainda do segundo, ao rolar a bola para Paz arriscar e, com desvio decisivo em Kolasinac, colocar na rede. Os visitantes fizeram o terceiro com Fadera, que entortou De Roon duas vezes antes de guardar. Em pouquíssimo tempo, a equipe de Bérgamo jogou tudo o que tinha construído no lixo e, nem adiantou tentar buscar: Audero fez defesaça em foguete de Kossounou e, no finalzinho, o pênalti convertido por Lookman não alterou o destino das equipes. Com o triunfo, o Como saiu da zona de rebaixamento.

Monza 1-2 Bologna

Gols e assistências: Djuric; Urbanski (Lykogiannis) e Castro (Freuler) Tops: Castro e Urbanski (Bologna) Flops: Carboni e Pedro Pereira (Monza)

Alessandro Nesta e Vincenzo Italiano buscavam a primeira vitória no comando de seus novos clubes. Quem se deu melhor nessa foi o visitante. Mesmo com uma escalação alternativa, o Bologna foi competitivo e até melhor do que o Monza na maior parte do confronto e conseguiu, graças a um chute de rara felicidade, sair do Brianteo com um triunfo que pode lhe dar fôlego na temporada.

Sem Orsolini, Posch, Skorupski e outros nomes importantes, o time emiliano começou melhor e abriu o placar com um cabeceio belíssimo de Urbanski – que fez o seu primeiro gol com a camisa rossoblù. Depois, Ravaglia não segurou um chute fraco de fora da área e o grandalhão Djuric completou – com os pés! – para empatar.

Faltando 10 minutos para acabar a partida, Castro arriscou de longe e acertou uma bomba sensacional, fechando assim em 2 a 1 o resultado a favor dos visitantes. O jovem centroavante argentino, de 20 anos, parece ter garantido a titularidade do Bologna, com dois gols marcados e uma assistência fornecida na liga. Pelo visto, o contratado Dallinga, compatriota do ex-camisa 9 Zirkzee, terá que esperar mais um pouco no banco de reservas.

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Impacto imediato: o estreante Gudmundsson marcou duas vezes e fez a Fiorentina virar sobre a Lazio (Getty)

Venezia 2-0 Genoa

Gols e assistências: Busio (Candela) e Pohjanpalo (Yeboah) Tops: Busio e Yeboah (Venezia) Flops: De Winter e Vitinha (Genoa)

Deixando as incertezas e inseguranças de lado, o Venezia fez sua primeira exibição mais convincente na Serie A. Anulando o Genoa praticamente durante os 90 minutos, o time de Eusebio Di Francesco ganhou merecidamente, tanto pelo que criou quanto pelo o que seus principais jogadores fizeram nesta 5ª rodada. O triunfo não foi suficiente para tirar os lagunari da zona de rebaixamento, mas garantiu três pontos que podem lhes ajudar muito lá na frente.

Confiando nos pilares do seu acesso, o time do Vêneto viu seu homem-gol desapontar, perdendo um pênalti – ao menos, se redimiu pouco tempo depois. Artilheiro da última Serie B e vice da anterior, o finlandês Pohjanpalo marcou pela primeira vez na elite italiana. Antes, o bom e jovem Busio anotou o outro do Venezia.

O Genoa, por sua vez, coloca as barbas de molho. Embora tenha um trabalho sólido, sob a batuta de Alberto Gilardino, está somente um pontinho acima da zona de rebaixamento. E a séria lesão de Malinovskyi, que fraturou perônio e tornozelo sozinho, ao tentar efetuar um corte, pode complicar ainda mais a situação dos rossoblù. O ucraniano deve voltar aos gramados somente no fim de março de 2025.

Lecce 2-2 Parma

Gols e assistências: Dorgu (Ramadani) e Krstovic; Almqvist e Hainaut (Haj Mohamed) Tops: Falcone (Lecce) e Haj Mohamed (Parma) Flops: Krstovic (Lecce) e Cancellieri (Parma)

Às vezes é exagerado dizer que um time perdeu dois pontos quando empata uma partida. Porém, não aqui. A verdade é que o Lecce realmente deixou alguns pelo caminho contra o Parma, em um dos maiores apagões da Serie A até aqui. Uma vantagem de dois gols até os 93 minutos não pode ser desperdiçada tão facilmente como foi pelos donos da casa, que tiveram uma chance cristalina jogada no lixo logo antes.

Apesar do tropeço do Lecce, que não vence o Parma em casa, pela Serie A, desde 1991, dá para argumentar que o resultado é justo. O time visitante conseguiu finalizar mais de 20 vezes em direção ao gol de Falcone, que fez boas defesas ao longo do confronto. O excelente trio dos crociati, formado por Man, Mihaila e Bonny, mais uma vez incomodou a defesa adversária com sua velocidade e agressividade no último terço do campo.

Outros destaques do Lecce no jogo foram os atletas que abriram a conta: o jovem Dorgu e o matador Krstovic. Só que a dupla traiu os giallorossi: aos 92, no mano a mano com Suzuki, o camisa 9 perdeu a chance do terceiro; nos acréscimos, o lateral dinamarquês esqueceu de marcar os adversários. Pelo lado do Parma, o resgate saiu do banco de reservas. Fabio Pecchia colocou em campo Haj Mohamed, que participou de todas as jogadas de perigo dos ducali, e também Almqvist, ex-atacante salentino, e Hainaut. Os dois últimos marcaram aos 93 e 96 minutos, respectivamente, e ajudaram os emilianos a manterem sua invencibilidade sobre o oponente na elite italiana.

Seleção da rodada

Falcone (Lecce); Sergi Roberto (Como), Bremer (Juventus), Gabbia (Milan), Pezzella (Empoli); Haj Mohamed (Parma), Reijnders (Milan), Paz (Como); Gudmunsson (Fiorentina); Zapata (Torino), Dovbyk (Roma). Técnico: Paolo Vanoli (Torino).

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