AVANTE MEU TRICOLOR
·30 Januari 2025
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Treinador falou após o triunfo do Tricolor sobre a Lusa no Pacaembu (Foto: Divulgação/SPFC)
MARCIO MONTEIRO
Apesar davitória do São Paulo de 2 a 1 com gol da joia Ryan Francisco no final contra a Portuguesa, o assunto principal na entrevista coletiva do treinador Luis Zubeldía foram as saídas de duas joias da base, Moreira e William Gomes, que acertaram com o Porto.
“O mercado se autodomina, digamos. Sobre o William eu falei várias vezes antes de terminar o ano. Queria que o clube tivesse dois jogadores para exportar. Usar e depois exportar. Acontece que o William teve um bom ano, apesar de não jogar muito.E se ficasse teria alguns jogos a mais, ia crescendo, mas não na velocidade que muitos pensam. Na velocidade lógica de um menino que está se formando”, falou o comandante no Pacaembu.
“O mais importante para mim é que os jovens não estejam acomodados. Quando falei com Moreira e William, tinham que buscar minutos. Um foi por venda, outro empréstimo. Afinal, eles precisam de minutos, seguir crescendo. Aqui tiveram mais oportunidades progressivamente.Há dois caminhos: ficar aqui ou buscar outro caminho. Quero que os jogadores não estagnem”.
“A primeira divisão é muito difícil. Faz um gol ou comete um pênalti, o torcedor não distingue, ele quer ganhar. Quando vem uma oportunidade boa para as partes, tem de tomar uma decisão. Não é fácil. Agora é trabalhar novamente com os que ficam aqui”.
Na tarde desta quarta-feira (29), o São Paulo anunciou oficialmente a contratação do lateral direito português Cédric Soares. E Luis Zubeldía explicou a chegada do reforço.
“O Cédric foi uma oportunidade. Falaram comigo: ‘Mister, aconteceu isso, vamos vê-lo?’. Vamos vê-lo.Trabalho para o clube, todos sabem. Se não gosto, não gosto. Se gosto, gosto. Tenho de tomar decisões. Temos de estar atentos ao mercado. Ver se podemos incorporar bons jogadores, mais do que quantidade, e dar lugar a alguns jovens”.
“Sempre digo que tem de planificar. Conheço bastante, os vi bastante. Depois que vi, eles jogaram torneios, finais, ganharam. Não queríamos prejudicar a formação se subissem. Quando você sobe um jogador, depois para baixar é ruim. Não se pode prejudicar o crescimento e o trabalho dos treinadores de Cotia.Tínhamos planificado Ryan, Alves, Hugo e Ferreira para levá-los para a Flórida”.
“Aconteceu que quando tive a conversa com os dirigentes, me disseram que eles teriam que ficar para a Copinha. Aí, demos prioridade para a formação deles na competição. Entregando aos formadores, para que jogassem. Ganhando a Copinha, visamos outra etapa, para ver quais podemos inserir no elenco nestes dois meses para até o final de março termos o elenco formado.O que não quero é que fiquem no profissional e não tenham chance de jogar no sub-20”.
“A primeira divisão é muito difícil. Erram um gol, cometem um pênalti, e o torcedor não distingue se tem 18, 19, 20, 30 ou 32 anos. Quer ganhar. Aguenta dois, três jogos e depois... O mais importante é que estamos trabalhando em Cotia.Há uma sincronização na transição, mas, com calma, é um processo longo, faltam passar por várias provas”.
“Jogamos em gramado sintético, sempre há um temor. Há um preconceito sobre o gramado sintético, de que não ajudaria ao espetáculo. Temos que assumi-lo. Se não for grama sintética, melhor. Prefiro grama natural. Mas esse estádio me parece espetacular. Prefiro jogar no Morumbi, depois pode ser qualquer um”, concluiu o comandante do São Paulo.