Zagueiro do Corinthians revela bastidores da sua chegada ao clube e elogia Fabinho Soldado | OneFootball

Visando escapar do rebaixamento nesta edição do Campeonato Brasileiro, o Corinthians foi ao mercado em busca de reforços na janela de transferências de julho. Uma das principais foi o zagueiro André Ramalho, que em entrevista ao programa Zona Mista do Hernan, do UOL Esporte, contou detalhes da sua chegada ao clube do Parque São Jorge. À época, o camisa 5 estava livre no mercado depois de não renovar seu vínculo com o PSV, da Holanda.

“Durante todo esse tempo que eu tive de férias e final de contrato, acho que nunca tive tanta proposta na minha carreira, tanto do Brasil como de fora. Foi um momento que tive que pensar muito em tudo, não só para qual clube eu estava indo, mas o que seria melhor para a minha carreira e vida pessoal. A primeira vez que comentei do Corinthians para os meus familiares, porque não costumo abrir muito da minha vida para quase ninguém, eles sentiram que eu tinha uma tendência pelo Corinthians, pela forma como comentei. Acho que decidi pelo coração mesmo. Nunca ninguém precisou me explicar o que significa esse time, sou daqui (São Paulo) e sei muito bem como é” , iniciou.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Em seguida, disse que uma oportunidade de atuar pelo Alvinegro não poderia ser desperdiçada e tinha conhecimento de que, apesar da grandeza, o clube vinha passando por um momento difícil, além de uma reformulação brusca no elenco.

“Quando veio o interesse foi algo que me animou muito, a gente tem que entender que é um prazer e uma satisfação enorme vestir essa camisa, uma honra que não é todo jogador que tem. Para mim, vir uma proposta do Corinthians e poder ter a oportunidade de vestir essa camisa foi algo que eu não poderia deixar passar, independente de toda a situação, sabemos das dificuldades, que vem de um ano de reestruturação em quase todos os setores. Eu estava ciente, mas sabia da grandeza do clube e que o clube estava buscando novas contratações e retornar a ser um protagonista no futebol brasileiro.”

O defensor também não deixou de fazer elogios ao executivo de futebol, Fabinho Soldado, e ao presidente Augusto Melo pelos esforços realizados para trazê-lo e por blindarem o elenco de uma forma eficiente do que acontece referente ao extracampo da instituição.

“Tanto o Fabinho (Soldado) como o próprio presidente são grandes responsáveis por estar blindando de muita coisa que acontece extracampo, que é importante nos dar essa tranquilidade para que a gente possa focar somente no que está no nosso controle, o treinamento, o dia a dia. Às vezes, muita gente quer causar uma instabilidade dentro do clube, plantando algumas notícias, que como falamos entre a gente, não temos que ouvir esse tipo de coisa e se possível nem deixar chegar até nós.”

“Desde que eu o conheci (Fabinho Soldado) tive uma ótima relação, e deu para ver que um dos motivos de estarmos conseguindo crescer, hoje, tanto o nosso time como o clube também, se deve a ele com certeza, por estar fazendo esse grande trabalho neste ano. Muito se deve a ele, vejo com bons olhos o que ele vem fazendo e essa blindagem, que nos ajuda muito e possa nos preocupar somente com o dentro de campo” , continuou.

Por último, Ramalho afirmou que a vitória no Derby contra o Palmeiras na última segunda-feira, 4, pela  32ª rodada do Campeonato Brasileiro foi fundamental para uma “virada de chave” de todo o grupo de atletas. O resultado fez com que o Corinthians chegasse aos 38 pontos na ocasião e abrisse quatro pontos de distância para o primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

“O futebol é muito mais complexo do que o povo pensa. Estamos em um time que vem se reestruturando, o Corinthians de 2023 era um time e o de 2024 é outro, tem poucas peças que estavam ano passado e que agora continuam aqui. Isso é um processo, se você falar o que temos que melhorar como um time é a nossa constância em fazer jogos regulares e concretizar vitórias, acabou não acontecendo contra o Flamengo e nem na sul-americana, mas aconteceu contra o Palmeiras. Acho que isso se deve ao nosso foco e concentração, sabíamos da importância desse jogo, estávamos frustrados com o fato de termos sido eliminados recentemente, e sabíamos que esse jogo poderia ser um divisor de águas para nós” , finalizou.

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