Zagueira do Corinthians detalha sensação de possível estreia pela Seleção Brasileira | OneFootball

No final da tarde deste sábado, 5 de abril, às 18h (horário de Brasília), a Seleção Brasileira Feminina enfrentará os Estados Unidos, em Los Angeles. Uma das novidades na lista de convocadas do técnico Arthur Elias foi a defensora Mariza, do Corinthians, que foi chamada para a Canarinho com a intenção de ser utilizada como volante.

Em entrevista à CBF TV, a atleta do Corinthians comentou sobre a possibilidade de estrear com a camisa da Seleção Brasileira: “Estou muito feliz. É a realização de um sonho. Já vim para outras convocações, mas nunca tive a oportunidade de entrar em campo, só fui para treino, e agora com oportunidade de jogar, estou muito ansiosa, mas também muito empolgada.”

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

“A gente nunca ganhou dos Estados Unidos aqui, e, na minha cabeça, tenho que vamos fazer um bom trabalho e conseguir sair com o resultado nesses dois jogos. Acho que, além de fazer a estreia, posso fazer história com a Seleção Brasileira”, iniciou.

Em seguida, falou sobre voltar a trabalhar com Arthur Elias, que comandou a atleta no Corinthians nas temporadas 2022 e 2023 após passagem pelo Grêmio: “Foi muito importante para o meu desenvolvimento como atleta ter trabalhado não só com ele, mas com toda a comissão técnica que hoje compõe a Seleção. Falo mais pelo trabalho. Melhorei muito profissionalmente, entendi melhor o jogo, e eu tenho muito gratidão a todos.”

“Tive uma história muito feliz com eles, tenho uma relação aberta com todos , e uma relação de confiança também. Quem sabe eu não posso agregar um pouco aqui na Seleção do que a gente já viveu no Corinthians”, continuou.

Mariza também relembrou a sua mudança de posição ainda sob o comando de Arthur Elias no Corinthians. Durante a sua primeira temporada no Parque São Jorge, em 2022, atuava como volante, e a partir de 2023 foi recuada para a defesa: “É um pouco engraçado parar para pensar, as zagueiras do clube, na época, eram bem altas. A gente brincou um pouco com essa questão da altura, mas isso não foi algo que me desanimou.”

“Eu recebi a oportunidade de jogar em outra posição, na qual eu ganharia minutos. Eu queria muito estar em campo e abracei. Dei o meu melhor no dia a dia, ouvi bastante as meninas e o pessoal da comissão, e abracei a ideia. No final, deu um pouco certo né?”

Por fim, a jovem defensora foi questionada sobre as sua referências no futebol feminino mundial/brasileiro e citou Marta e Formiga, duas das maiores atletas da modalidade. No Corinthians, não deixou de citar a sua admiração pela meia Gabi Zanotti, de 39 anos.

“Não tem como não falar da Marta e da Formiga. São nossas referências, falando de futebol feminino mundialmente e, claro, do Brasil. Tive a oportunidade de encontrar a Marta e treinar com ela em uma convocação. Foi um momento muito legal, bem marcante para mim. Mas também tem outra pessoa que eu admiro muito e que, hoje em dia, eu jogo com ela no Corinthians, que é a (Gabi) Zanotti. Sou muito fã da Zanotti. Sempre assisti bastante ela de fora e… eu até me emociono às vezes falando sobre isso”, finalizou.

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