
Arena Rubro-Negra
·10 Juli 2025
Vitória acumula fracassos em 2025 e tenta reverter situação desastrosa na temporada

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·10 Juli 2025
Com a eliminação na Copa do Nordeste após a derrota por 1×0 para o Confiança em pleno Barradão, só resta o Campeonato Brasileiro para o Vitória.
O rubro-negro baiano fechou a primeira metade da temporada com muito mais o que lamentar do que comemorar. Em 41 jogos disputados no ano foram 16 vitórias, 15 empates e 10 derrotas.
O time perdeu o título estadual em casa para o rival após ter a melhor campanha da fase inicial. Caiu na Copa do Brasil perdendo para o Náutico por 2×0 no Barradão. Caiu na fase de grupos da Sul-Americana sem conseguir vencer em casa. E também foi eliminado nas quartas de final da Copa do Nordeste.
Ao Vitória, resta buscar uma recuperação no Campeonato Brasileiro. Após 12 rodadas, o time está na 16ª colocação com 11 pontos conquistados. Uma das perspectivas de mudança foi a demissão de Thiago Carpini e a contratação de Fábio Carille como novo treinador.
Relembre, a seguir, o primeiro semestre do Vitória em 2025.
O Vitória iniciou a temporada mantendo uma grande invencibilidade. Foram 17 jogos em 2025 somados a outros cinco do ano anterior totalizando 22 partidas sem derrota.
No período, as partidas de maior enfrentamento foram o clássico Ba-Vi da primeira fase do Campeonato Baiano, na Fonte Nova, que terminou empatada em 0x0 e o clássico regional com o Fortaleza, fora de casa, com vitória do rubro-negro por 2×1.
A primeira derrota do ano foi logo uma dolorosa eliminação para o Náutico na Copa do Brasil. Em pleno Barradão, o Vitória fez um jogo horroroso e perdeu por 2×0. Foi apenas o início de um choque de realidade que se abatia sobre o time comandado por Thiago Carpini.
Apenas quatro dias depois aconteceu o jogo de ida das finais do Campeonato Baiano, com derrota por 2×0 para o Bahia. De forma assustadora, o Leão da Barra passou os dois primeiros clássicos do ano sem sequer conseguir dar um chute na direção do gol.
A tragédia se confirmava no jogo da volta, com empate em 1×1 no Barradão e a perda do título estadual.
O Vitória iniciou a trajetória no Brasileirão perdendo fora de casa por 2×0 para o Juventude. No jogo, causou estranheza o técnico Carpini sacando Lucas Arcanjo e escalando Gabriel no gol, justificando após a partida apenas como “opção”.
Em seguida, o Vitória estreou na Sul-Americana, em casa, e mesmo jogando com um a mais durante grande parte do jogo, sofreu para empatar com a Universidad Católica (EQU) em 1×1.
Do jogo da volta das finais do estadual até a 4ª rodada do Brasileirão foram sete jogos sem saber o que era vencer, até conseguir quebrar a sequência negativa derrotando o Fortaleza por 2×1 no Barradão.
Do dia 20 de abril até hoje (10 de julho), o Vitória só ganhou mais duas vezes — contra o Vasco e contra o Cerro Largo. No período foram 13 partidas com duas vitórias, cinco empates e seis derrotas.
Nessa sequência o time foi eliminado da Copa Sul-Americana e também da Copa do Nordeste, sendo esta segunda o jogo mais recente do time, resultando também na demissão tardia do treinador Thiago Carpini.
Para o Vitória, em 2025, restam mais 26 jogos válidos pelo Brasileirão. 26 batalhas que a equipe agora comandada por Fábio Carille terá para reverter o ano terrível que o Leão da Barra vive.
E, ainda que o rebaixamento seja evitado, não será comemorado, pois o gosto amargo não mudará se SOMENTE isso acontecer.
Ao presidente Fábio Mota, a responsabilidade de tudo que aconteceu está em suas mãos. E não, não há tempo para esperar até 2 de setembro. É preciso contratar. É preciso mandar mais jogadores embora. Do jeito que está, não dá mais. Ou o que mais será preciso após uma primeira metade do ano tão fracassada como essa?