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·24 Oktober 2024

Vítor Bruno: «Ganhar era mais importante que a exibição»

Gambar artikel:Vítor Bruno: «Ganhar era mais importante que a exibição»

Na noite desta quinta-feira, o FC Porto conquistou a primeira vitória da temporada na Liga Europa, frente ao Hoffenheim (2-0). Na flash interview, aos microfones da Sport TV, o técnico Vítor Bruno admitiu que o resultado foi melhor que a exibição.

Análise ao encontro: «A primeira parte não foi exatamente o que tínhamos planeado. Lançámos o jogo numa base de ter mais bola possível, fazer o adversário correr. Tivemos alguma dificuldade em controlar o jogo. Na fase final da primeira parte conseguimo-nos soltar um pouco mais: o Moura conseguiu sair mais pelo corredor e tivemos outra dinâmica com bola. Apesar disso pareceu-me sempre um jogo dividido e equilibrado, as equipas muito metidas na sua organização defensiva, a procurar não sofrer golos. Na segunda parte, procurámos corrigir muito do que era a nossa organização defensiva e empurrámos o adversário para o seu corredor direito - por isso, tentámos encaminhar a pressão para o lado contrário.


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Tivemos uma preocupação excessiva em controlar a linha média adversária, os nossos médios tiveram muito receio em levar com muita gente nas costas, os nossos centrais com medo de afundar por causa da profundidade... Se calhar, foi culpa nossa, na mensagem que lançámos. Se calhar, demasiada informação envolve algum bloqueio mental. Mas, no geral, fiquei contente com a atitude dos jogadores, com a forma como se entregaram. Ganhámos e isso era importante, mais importante que a exibição. Ganhar e não sofrer golos, depois dos seis que tínhamos sofrido nos jogos anteriores... O resultado é melhor que a exibição, não é difícil negar, mas era muito importante ganhar.»

Conforto com o segundo golo: «Sim. Com o segundo golo, a equipa estabiliza, sente-se mais cómoda... Sentiu-se alguma tensão no ar, alguma carga emocional. Os golos sofridos nos jogos anteriores da Liga Europa podem também, pontualmente, estar gravados na cabeça dos jogadores. Às vezes, querem demasiadamente guardar a sua baliza e refugiámo-nos demasiado atrás. Não foi o que pedimos e, ao intervalo, a mensagem foi toda no sentido contrário, de serem o que são, mas mesmo assim tivemos dificuldade até fazer o 2-0.»

Poucas alterações: «As cinco substituições são uma falsa questão. Às vezes, as equipas estão tão arrumadas que um corpo estranho - não é pela falta de qualidade - podem ter alguma dificuldade em perceber o que está a pedir o jogo no momento. O Gonçalo e o Danny entraram muito bem - foi pouco tempo, eu sei, se calhar mereciam mais -, foram à luta, entregaram-se.»

Partida decisiva: «Não há jogos de vida ou morte. Há jogos com maior ou menor importância que outros, dependendo do momento... Mas no FC Porto cada jogo é importante, têm de haver hábitos de conquista permanentes, têm de se entregar ao jogo e ganhar, ganhar, ganhar. Pelo que aconteceu no passado recente - um ponto em seis possíveis - e pelo que aconteceu contra o Manchester, em que a equipa ficou com o sentimento agridoce, fica sempre na memória dos jogadores. Queremos esquecer, mas os jogadores não são máquinas.»

Novo formato da prova: «Ninguém vai ter nada como adquirido. Ao mínimo descuido, podemos começar a ficar para trás. Nós ou qualquer equipa. É um formato que vai exigir sempre andar à beira da perfeição.»

Os dragões voltam a entrar em campo na próxima segunda-feira, diante do AVS.

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