Leonino
·16 November 2024
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Na 11.ª jornada do campeonato, o Sporting venceu o Estrela da Amadora por 5-1, com destaque para Viktor Gyokeres, autor de um hat-trick. No entanto, a polémica surgiu após Bruno Vieira, árbitro do encontro, assinalar grande penalidade e expulsar Leonel Bucca. João Gonçalves foi VAR do encontro e chamou o juiz principal para observar o lance, acabando por reverter para cartão amarelo - o que o Conselho de Arbitragem (CA) considera ter sido a decisão correta.
João Ferreira, vice-presidente do CA, explicou que o lance era de difícil análise, pois a mão do jogador estrelista estava numa posição com curto ângulo de visão. A decisão de assinalar penálti foi correta, mas, ao perceber que havia outro jogador em posição de cortar a bola, o VAR sugeriu a mudança do vermelho para amarelo, por já não ser uma clara oportunidade de golo.
“É um lance que não é fácil. Ver a mão não é fácil. O Bruno vê e a decisão dele é penálti e cartão vermelho. Mas não deteta que há um jogador por trás, que pode cortar a bola. A partir do momento em que há um jogador com possibilidade de jogar a bola, deixam de estar reunidas as circunstâncias para ser uma clara oportunidade de golo, passa a amarelo", disse, na SportTV.
"Se fosse um segundo cartão amarelo, o VAR teria de recomendar na mesma. Porque se o árbitro dá um vermelho errado, mesmo assim tem de ser chamado, para ser o segundo amarelo. Não podia manter. Passou de vermelho para amarelo, decisão final corretíssima", admitiu.
"Já vamos na oitava época de VAR e não tenho grande memória de lances assim. Não me lembro de lances em que não esteja lá o guarda-redes e não seja vermelho. É um exemplo único, mas ainda bem que o João Gonçalves viu este lance e o corrigiu para o bem do futebol. Marcou bem o penálti, mas tirou-se o vermelho", terminou João Ferreira.
Veja o lance em questão:
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