Vander relembra começo com ‘insegurança’ no futsal do Corinthians: “Falei que estava doente” | OneFootball

Vander Iacovino é um dos maiores jogadores da história do futsal no Brasil e começou a carreira no Corinthians. Atualmente, é dirigente do departamento no clube e participou do programa Corinthians do Parque, onde falou sobre seu início como jogador e lembranças dos obstáculos para começar a carreira.

“Na minha época era futebol de salão, né? Hoje é futsal. Eu jogava aqui no clube, no Corinthians também, sócio desde os 11, 12 anos aqui. E a gente jogava no colégio, na escola ali. E ali eu tinha um amigo que jogava no Clube Esportivo da Penha, né? Mesma idade. E ele conseguiu que a gente fizesse um amistoso contra o Penha. E a gente foi lá, e aí, nesse jogo, eu me destaquei um pouco e aí recebi o convite da direção ali para poder fazer um treino, né? Uma peneira. Que hoje se fala bastante assim”, iniciou o dirigente.

Foto: Reprodução/ Corinthians TV

“E aí, no primeiro que eu fiz, eles gostaram muito, aprovaram, já disseram que eu seguisse ali, já quiseram me federar. E, na época, eu não sabia nem o que era um federado ali, né? Não entendia muito. E ali, segui uma semana de treino.”, complementou.

Depois da semana de treinamentos com o time, Vander começou a faltar nos compromisso do clube, mas foi procurado pelos responsáveis do time, que foram até a casa dele saber do paradeiro.

“Eu falei no primeiro momento que eu estava doente. Mas, na realidade, ali, não foi. Foi mais insegurança mesmo. Aí, depois, eu falei para ele. Eu voltei a treinar. E aí, comecei essa carreira dentro do futsal ali.”, relembrou.

“E aí, mais insegurança naquele momento ali. E aí, depois, fazendo amizade. Eu perdi o pai muito cedo ali. A minha mãe não tinha como me levar também à noite. Meus irmãos trabalhavam. Aí, eu comecei a pegar carona, principalmente na volta. Porque era uma distância muito grande”, completou.

Com início no Corinthians, também teve passagens por São Paulo, Sumov, Banfort, Inpacel, GM, entre outros. Além disso, foi o primeiro a dar destaque à camisa 12, hoje mais relembrada por representar Falcão – outra revelação do Parque São Jorge, que se tornou o maior atleta de futsal da história.

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