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Foi um golpe duro e amargo para o Inter. Era o momento de embalar, de decolar, ir pra ponta da tabela e mostrar para todos que brigaria entre os primeiros. A rodada ajudou imensamente com tropeços de Palmeiras e Flamengo, por exemplo. Dureza perder um jogo desses.
Coudet mudou o time. Começou com dois volantes (Thiago Maia e Rômulo) e sem centroavante.
O primeiro tempo foi bem controlado pelo Inter. O Fabrício faz três defesas, todas em chutes de fora da área. Nada absurdo. O controle era colorado.
O erro é que não dá pra perder tantos gols como perderam, né? Foram duas chances claríssimas de gol de cara. Alan Patrick e Bruno Henrique perderam dois lances que é difícil defender. O do Alan ainda foi mais difícil de pegar a bola no ar, no cruzamento, mas do Bruno Henrique ele tava frente a frente com o goleiro dos caras. O primeiro tempo poderia ter terminado 2 x 0 Inter e não seria nenhum crime.
Nesse momento, Bruno Henrique e Alan Patrick estão jogando muito bem. Eles é quem ditam a troca de passes no meio e boas jogadas que acontecem. Eram os dois melhores em campo.
O crime vem quando, no segundo tempo, o Galo consegue um gol. Injusto, tá, não era justo tomar aquele gol. Agora, também não posso negar que teve uma jogada ensaiada dos caras. Sim, o jeito de se empelotar na pequena área, um cara fugir da marcação e cabecear, foi estratégia. O Rômulo caiu nessa e pecou na marcação. Gol no momento injusto, mas com mérito do trabalho.
Ah, também temos que falar que a bola bateu em outro jogador do Atlético no meio do caminho e, só por isso, entrou. Matou o Fabrício. Faço questão de pontuar esse detalhe porque foi justamente isso que aconteceu no Gre-Nal. Ele desviou no Gustavo Martins e foi a favor. Dessa vez, foi contra. A banca paga e recebe.
Só que o Inter tem o Wesley. E, mesmo sem uma grande partida, foi ele que conseguiu o pênalti. Ele cavou. O protagonismo desse cara tá surreal.
Com o empate, o jogo tem meio que uma pausa. Parece que para ali pelos 17 minutos e só volta a acontecer mais perto do final E fica meio frenético. O Hulk teve duas bolas pra finalizar, uma quase na pequena área. Depois, Renê e o Alan Patrick também tiveram chances. Virou meio que trocação.
Só que os caras tem Hulk, né? O Hulk decidiu. Ele fez a jogada na linha de fundo, cruzou no segundo poste e deu o gol da vitória para o Galo. Falha de marcação do lado direito e esquerdo juntos. Motivo? Hugo Mallo e Renê se atrapalharam pra subir. Os dois laterais foram tentar antecipar, não chegaram e a bola sobrou limpa pra quem vinha mais adiante.
Como eu disse, um golpe duro. O Inter não jogou mal. Principalmente no primeiro tempo, foi até melhor. Mas tem que saber fazer os gols, né?