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·1 Agustus 2025

Shakhtar volta a contar com artilharia brasileira após hiato e promete nova era vitoriosa

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A temporada europeia já começou para o Shakhtar Donetsk que eliminou Ilves Tampere e Besiktas para avançar para a terceira fase eliminatória da Liga Europa. Após uma temporada decepcionante, o time de Donetsk, que por conta da invasão russa tem de jogar longe de casa, encontrou a receita para voltar aos trilhos na velha parceria com jogadores brasileiros.

Tudo começou há mais de duas décadas: em 2002, o atacante Brandão deixou o São Caetano, que disputou a Libertadores daquele ano, para se mudar para Donetsk. Sob a tutela de Rinat Akhmetov, que tinha o objetivo de transformar o Shakhtar em uma potência do Leste Europeu, o clube começou a investir no talento brasileiro.


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Brandão foi o primeiro caso de sucesso: foi artilheiro da Premier League Ucraniana e ajudou a levar o Shakhtar aos primeiros títulos da liga. Depois, o atacante acabou negociado com o Marseille, da França, e defendeu ainda no país Saint-Étienne e Bastia.

Depois, na era comandada por Mircea Lucescu, chegaram Jádson, Elano, Matuzalém, Fernandinho; em seguida a geração de WillianAlex Teixeira e Luiz Adriano, Eduardo da Silva, Marlos, Ilsinho, Ismaily, Fred, Bernard Alan Patrick, Taison, Fernando, Wellington Nem...

O Shakhtar, que havia conquistado apenas seu segundo título ucraniano com Brandão, acabou decacampeão em 2016/17 com dez brasileiros no elenco. Na temporada anterior, os brasileiros chegaram a marcar 82 gols (63% do total do time), contando os gols também de Marlos, naturalizado ucraniano, e Eduardo da Silva, naturalizado croata.

Depois da escalada da invasão russa na Ucrânia, o cenário bélico em si e seus agravantes financeiros e esportivos afastaram, de certa forma, os brasileiros de Donetsk. O Shakhtar perdeu poder de investimento, e, na verdade, nem fazia sentido gastar um caminhão de dinheiro quando o país precisava de outras coisas...

Na temporada 2022/23, o time só teve um jogador brasileiro: o zagueiro Lucas Taylor, que fez 1 gol (1,22% do total dos gols do time). Os ucranianos, em minoria em outros tempos quando o assunto é bola na rede, marcaram 65 gols (79% do total).

Na temporada seguinte, o Shakhtar se reconectou com os brasileiros, trazendo um perfil de jogador ainda mais jovem, sem tanta experiência na elite brasileira. Chegaram Marlon Gomes e Eguinaldo do Vasco; Newerton do São Paulo; Kevin, do Palmeiras; e Pedrinho, do Athletico Paranaense. O clube investiu mais de 30 milhões de euros na nova geração brasileira.

O número de gols de brasileiros voltou a crescer: 12, significando 13% do total. Foram 64 tentos ucranianos (73% do total). Na última temporada, o número de brasileiros subiu de cinco para nove, e a contribuição em gols também: foram 26 gols brasileiros (32% do total), enquanto os ucranianos balançaram as redes 45 vezes (55% do total).

Com protagonismo brasileiro, o Shakhtar, como falamos, avançou duas casas na Liga Europa, e só com gols brasileiros. 100% dos 12 gols da equipe teve um autor brasileiro. com destaque para Alisson Santana e Kevin, que marcaram três gols cada um. Kauã Elias, Newerton, Eguinaldo e Pedrinho também balançaram as redes.

De olho nos grupos da Liga Europa após ficar apenas em terceiro na última temporada ucraniana, o Shakhtar enfrenta na próxima fase o Panathinaikos, da Grécia. Com a confiança em alta na artilharia brasileira, o clube constrói os alicerces para uma nova era vitoriosa.

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