Nosso Palestra
·28 Juli 2025
Sem Mayke, Palmeiras tem poucas lideranças da era Abel Ferreira no elenco

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·28 Juli 2025
A saída de Mayke, nesta semana, para o Santos, simboliza mais uma mudança silenciosa no elenco do Palmeiras. Peça importante nas principais conquistas dos últimos anos, o lateral-direito era um dos últimos remanescentes do ciclo pré-Abel Ferreira e também uma das referências do vestiário alviverde. Agora, com sua despedida, o elenco comandado pelo português passa a ter apenas quatro jogadores com mais tempo de casa e que representam a espinha dorsal construída no início da era vitoriosa: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Raphael Veiga.
Desde que assumiu o comando da equipe, em 2020, Abel foi peça central no processo de reformulação do elenco. Sob sua gestão, o clube priorizou atletas mais jovens, com margem de evolução técnica e física, além de um perfil de comprometimento e entrega, dentro e fora de campo.
Com o passar das temporadas e as saídas de nomes importantes como Felipe Melo, Gustavo Scarpa, Willian, Luan e agora Mayke, o Palmeiras se viu diante da necessidade de renovar também suas lideranças. O processo é natural, mas exige planejamento — e o clube já trabalha nesse sentido.
Um dos nomes mais bem avaliados internamente nesse novo contexto é o do lateral Joaquín Piquerez. Embora ainda jovem, o uruguaio de 25 anos é tratado como uma das referências em construção no vestiário. Esse foi um dos argumentos da diretoria para convencer o uruguaio a renovar o contrato até 2030, como soube o NOSSO PALESTRA.
Além de Piquerez, nomes como Murilo, Mauricio, Vitor Roque, Paulinho e Facundo estão entre os principais ativos da nova fase palmeirense. O clube aposta nessa base mais jovem para sustentar o alto nível de competitividade e manter o projeto esportivo sob comando de Abel — que, inclusive, tem conversar adiantadas para renovação de seu vínculo até o final de 2027, como soube o NP.
A presidente Leila Pereira quer adiantar a situação, mas neste momento, o treinador quer retomar as conversas somente ao final da temporada. Em coletiva recente, o português disse que falta apenas uma cláusula para assinar a renovação: ‘A cláusula de eu poder ir embora se eu não ganhar títulos’.
A transição é gradual, mas evidente: o Palmeiras está deixando para trás o ciclo das lideranças consolidadas do início da era Abel para abrir espaço a uma nova geração que deve guiar o time até o fim da década.