Rodrigo Coutinho detalha bom entendimento entre Emerson Royal e Plata e o que Flamengo ganha com isso | OneFootball

Com apenas três jogos realizados pelo Flamengo, Emerson Royal já tem se integrado à engrenagem rubro-negra. Ao menos, essa é a opinião do jornalista Rodrigo Coutinho, do "ge", que analisou as conexões do jogador com Gonzalo Plata em campo neste início de passagem.

Mas por que a ligação entre os dois? Com Plata muitas vezes ocupando a faixa direita do ataque rubro-negro, a associação entre os dois é necessária. Mal treinada, pode gerar confusões; bem preparada, cria opções para confundir e superar o adversário.

E o jornalista, em um vídeo publicado nas redes sociais, enfatizou a capacidade de associação entre Emerson Royal e Plata — mesmo com o pouco tempo de casa do lateral. Para isso, usou como exemplos lances do 1 a 1 com o Ceará.

"Lá em cima do vídeo, a gente vai observar o Emerson Royal se projetando. É diferente do Alex Sandro, aqui embaixo, que às vezes segura um pouco mais para que o lateral-direito possa entrar mais no campo de ataque, mesmo quando a bola ainda está com o Rossi ou um dos zagueiros", explicou.

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Na jogada, Emerson Royal avança para um setor livre do campo, mesmo quando Rossi ainda está com a bola. O passe encontra o lateral, que deixa com Plata e se movimenta para a parte interior do campo. Neste momento, o ex-Milan passa a não ocupar mais a faixa direita do campo.

"Para justamente buscar esse entendimento com o ponta pela direita, que tem sido o Plata nos jogos que o Emerson Royal fez. O Plata está aberto, e o Royal vem por dentro. Há sempre essa preocupação de não ocuparem o mesmo espaço para a bola circular e iludir a marcação adversária", disse.

Com Plata atraindo a marcação do lateral adversário, abre-se um novo espaço: desta vez, entre o próprio lateral e o zagueiro mais próximo na linha de defesa. É por aí que Emerson, posicionado no setor central do campo, infiltra em diagonal para receber. Jogada que só pode ser feita com entrosamento entre as partes.

"O Plata recebe bem aberto, vai atrair a marcação do lateral adversário para libertar essa lacuna de infiltração entre zagueiro e lateral oponentes. Por isso, é importante os dois não ocuparem o mesmo espaço. Você tem uma linha de passe diferente, os dois podem se conectar", finalizou Coutinho.

Emerson Royal e Plata, assim como o restante do elenco rubro-negro, já estão em preparação para o jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, contra o Internacional. A bola rola a partir de 21h30 (de Brasília), no Maracanã. A volta acontece sete dias depois, no Beira-Rio, no mesmo horário.

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