Roberto Martínez: «Foi a pior exibição dos últimos dois anos» | OneFootball

Roberto Martínez, selecionador de Portugal, analisou - em conferência de imprensa pós-jogo - a derrota na Dinamarca (1-0) e destacou a exibição «do outro mundo» de Diogo Costa, guardião da seleção que defendeu uma grande penalidade.

O selecionador nacional destacou ainda a «pior exibição dos últimos dois anos», apesar da «boa atitude» dos jogadores.

Roberto Martínez em discurso direto:

Análise à exibição: «Foi a pior exibição dos últimos dois anos, mas a atitude foi muito boa. A Dinamarca foi melhor. Fizeram o jogo que estávamos à espera: uma pressão alta, utilizar o ambiente a seu favor e começámos o jogo mal, com uma agressividade abaixo da Dinamarca. Não ganhámos o duelo que devíamos ter ganho, chegámos tarde, perdemos muitas vezes a bola e fizemos tudo aquilo que a Dinamarca gosta. Não faltou atitude, a exibição de Diogo Costa foi de alto nível, assim como Rúben Dias/Renato Viega, mas como equipa não executámos os nossos conceitos. Falta sincronização, ritmo e precisamos de melhorar. Temos de corrigir em Lisboa.»

O que mudaria, sabendo deste resultado? «A Dinamarca, como referi, foi melhor. Não foi o plano ou a atitude, mas sim o facto da Dinamarca ter feito aquilo que eles queriam fazer. Temos agora um segundo jogo para mostrar o nosso máximo nível.»

Substituições: «Faltava controlar o jogo e precisávamos de ter mais um jogador por dentro, para utilizar o Nuno Mendes de modo a abrir mais o campo, tendo uma mobilidade diferente com Rúben Neves e adiantar mais a linha dos centrais em posse de bola. São opções que temos, mas somos uma equipas e, como equipa, não chegámos à intensidade do adversário. Mas a atitude foi boa e por isso é que só ficou 1-0.»

Sobre a questão da intensidade/questão física de Cristiano Ronaldo e as ausências de Conceição/Gonçalo Ramos: «O Chico está em torno de uma lesão e só podia jogar um jogo. O Gonçalo Ramos chegou pela primeira vez à Liga das Nações e, se for necessário, poderá jogar na segunda mão. É um jogador muito importante. Tenho 10 anos de experiência e acontece que a paragem de março tem influência no ritmo/intensidade e não estivemos ao nosso nível. Em relação ao Ronaldo, como ponta de lança, estava nas zonas onde precisávamos e o problema não foi do ponta de lança.»