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·10 Juli 2025

Quem sai em alta (e quem decepciona) no Mundial: balanço da campanha histórica do Fluminense

Gambar artikel:Quem sai em alta (e quem decepciona) no Mundial: balanço da campanha histórica do Fluminense

Com a eliminação na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, o Fluminense encerra sua campanha histórica com lições e destaques importantes. A participação histórica no torneio colocou o elenco em evidência diante do cenário global, e enquanto alguns jogadores elevaram seu status com atuações consistentes e decisivas; outros, porém, não corresponderam às expectativas ou perderam espaço ao longo do torneio. A seguir, uma análise dos principais nomes que saem valorizados, e daqueles que encerram o Mundial em baixa.

QUEM SAI EM ALTA

Pilares, sem surpresas

Jhon Arias


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Sem surpresas. O colombiano foi o grande nome do Flu no Mundial. Melhor em campo em três dos cinco jogos, marcou gol importante, deu assistências decisivas e desfilou sua qualidade técnica e imposição física em campo. É o jogador mais valorizado da campanha e deve atrair forte interesse europeu.

Thiago Silva

Mesmo aos 40 anos, mostrou que continua sendo um zagueiro de elite. Líder técnico e emocional, foi fundamental para o sistema defensivo e para a evolução dos seus companheiro de zaga.

Fábio

Aos 44 anos, fez exatamente o que se esperava dele: atuações seguras, defesas importantes e transmitiu confiança. O goleiro ainda demonstra estar em ótimo nível.

Saem fortalecidos

Hércules

Com pouco tempo de clube e ainda buscando seu espaço, o volante aproveitou muito bem a chance no Mundial. Com gols decisivos diante da Inter e Al-Hilal, o jovem mostrou personalidade para jogar contra adversários de alto nível.

Martinelli

Nome que costuma dividir opiniões na torcida, o volante deu uma boa resposta no Mundial. Mostrou intensidade e apareceu bem no ataque, marcando um gol importante diante do Al-Hilal. Sua ausência na semifinal contra o Chelsea, por suspensão, foi sentida. Sai do torneio com moral elevada.

Juan Freytes

Apesar de pouco badalado, foi sólido defensivamente e elogiado até por Materazzi. Se destacou pela boa saíde de bola e bom posicionamento.

Ignácio

Ótima surpresa no Mundial. Apesar da desconfiança, quando acionado, correspondeu com segurança e personalidade, tanto que ao entrar no time, não saiu mais. Ganhou confiança da comissão técnica e sai fortalecido na disputa por uma vaga entre os titulares.

Samuel Xavier

Foi seguro, consistente e teve boas participações ofensivas. O time sofreu com sua ausência na semifinal contra o Chelsea. Sai do Mundial muito a frente de Guga, seu reserva imediato.

Nonato

Foi bem nas partidas em que foi acionado, mostrando intensidade e importante participação no novo esquema implementado por Renato Gaúcho.

Renê

Discreto, mas eficiente. Cumpriu bem a função defensiva quando exigido. Ganhou pontos pela consistência e mostrou que pode ser útil ao longo da temporada.

QUEM SAI EM BAIXA

German Cano

Mesmo com gol importante diante da Inter de Milão, o desempenho do atacante e ídolo tricolor ficou abaixo do esperado. Voltando de lesão e sem atuar desde o final de abril, foi refletido em campo. Mostrou pouca efetividade em criar chances e não conseguiu influenciar o jogo como o time precisava.

Everaldo

Atuou em todos os jogos, mas teve baixa eficiência e não marcou gols. O desempenho do camisa 9 evidencia a má fase dos centroavantes do time e reforça a necessidade de reforços na posição.

Guga

Quando acionado, correspondeu mal em campo, com dificuldades defensivas e pouca contribuição ofensiva. Na semifinal, sofreu ao marcar Pedro Neto, do Chelsea, que foi um grande desafio, mas expôs suas limitações no alto nível.

Lima

Não agregou ao time quando acionado, tendo pouca influência nas jogadas. Já vinha em queda de rendimento na temporada e manteve esse desempenho discreto no torneio.

Thiago Santos

Pouco, mas quando acionado, não foi bem. Entrando no final de alguns jogos, mostrou um nível abaixo, sem conseguir contribuir de forma relevante.

Menção honrosa para o treinador Renato Gaúcho, o grande destaque tricolor na Copa do Mundo de Clubes. Demonstrou inteligência tática ao variar esquemas conforme o adversário, conseguindo boas atuações diante de times de alto nível. Sua capacidade de adaptação foi fundamental para o desempenho histórico do Fluminense na competição.

O Fluminense encerra sua participação no Mundial de Clubes da FIFA 2025 com saldo positivo. A equipe mostrou competitividade, enfrentou potências do futebol global e desempenhou futebol de alto nível. O torneio serviu como termômetro para reforçar pilares, dar espaço a novas peças e expor carências pontuais. Com a temporada à frente e vivo em três competições, o clube agora precisa capitalizar os acertos e corrigir as falhas expostas para seguir sonhando alto na busca de títulos em 2025.

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