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·15 Juli 2024

Presidente do Conselho do Corinthians responde se Augusto Melo corre risco de impeachment

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Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, foi o convidado deste domingo no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta. Assim, esclareceu algumas dúvidas geradas internamente no clube paulista.

Tuma comentou sobre um possível impeachment do presidente Augusto Melo no Corinthians, já que há muita pressão dentro do clube para que seja aberto o pedido. Assim, explicou como funciona o processo e relatou se pode ou não ocorrer. Recentemente, o Corinthians vem somando cada vez mais problemas internos, dentre eles a rescisão de contrato com a VaideBet por meio de cláusula anticorrupção após a denúncia de empresa laranja no acordo de intermediação.


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“Para acontecer, precisa ter crime estipulado no estatuto. Posteriormente há uma representação que precisa ser aceita pelo presidente do Conselho, então vai para a ética, que precisa concordar. Depois vai para o plenário, e o plenário vota. Quando é um pedido de impeachment, passa pelo presidente e ele faz um parecer. Após isso vai para a ética, ela também faz um parecer, e então vai para o plenário e ele vota. Caso ele aprove, o pedido de impeachment vai para a assembleia geral, onde todos os sócios são chamados para votar como se fosse uma eleição. Caso os sócios afastem o presidente, você tem o impeachment. O presidente do conselho, então, chama o primeiro visto para tomar posse e ele tem 30 dias para ficar no cargo. Durante esse período, o presidente do conselho convoca uma eleição que é feita dentro do conselho. Os candidatos saem do conselho, depois há uma eleição interna, e quem ganhar assume o cargo”, explicou.

“O processo de impeachment ainda não foi aberto pois ninguém apresentou. Eles fazem tanta fofoca na mídia de que o Tuma está protegendo o Augusto Melo. Ninguém pediu impeachment, eles só fazem fofoca para demolir o Corinthians. Ninguém pediu impeachment, como eu vou estudar esse processo? Todo esse barulho é para estragar o Corinthians, as pessoas só querem destruir o clube”, afirmou.

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Eleito no dia 1° de fevereiro com 164 votos, 55 a mais que Jorge Kalil, Tuma falou justamente do processo de transição do clube.

“Para quem ganhou uma eleição de uma forma assombrosa e com um baita discurso, tem que se mostrar desse tamanho. Então qualquer erro, que é normal no começo de gestão, vai transparecer, pois todos que estavam desgastados na gestão passada vão reclamar. Não acho que a gestão passada tenha sido tão ruim como se prega. No Corinthians, se você não ganha título, é um desastre, se você ganhar um campeonato, ninguém vê mais nada, é a melhor gestão do mundo, mas para quem é dirigente e conselheiro, sabe que as coisas não são assim”.

Ele ainda comentou sobre a fala de Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, dizendo que seria um “caos” caso Augusto Melo assumisse a presidência por conta da falta de experiência.

“O cara não precisa saber o que é esporte aquático para fazer uma boa gestão. Se você é presidente, você precisa saber escolher as pessoas certas para lugares certos. Se você montar uma diretoria, você pega o melhor profissional de marketing, o melhor advogado, e temos isso no clube hoje, não tínhamos até outro dia. Tem muita coisa que se fala por aí e ninguém vai atrás do que o diretor de comunicação estava fazendo. Hoje mudou, não estou defendendo a gestão, mas estou falando como eu faria a gestão. O presidente do Corinthians não precisa entender de tudo, ele precisa entender de montar uma boa equipe e deixar ela trabalhar”, falou.

Romeu Tuma também explicou que a diretoria do clube começou a se decompor em poucos meses por conta dos acordos políticos.

“É um pouco de tudo. O grande problema do Corinthians hoje é fatiar o governo antes da eleição. É acordo político com pessoas que você sabe que não são bem aquilo que você acha que são. Isso começou na campanha, você juntou o grupo para ganhar a eleição que sabia que não era identidade com você”, disse.

Por fim, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians afirmou ter uma ótima relação com todos os outros ex-presidentes do clube.

“Eu tenho uma ótima relação com Augusto Melo, como eu tenho com Duílio, Andrés Sanchez e André Negão, que foi candidato. Eu tenho posição conciliadora, isso não interfere na minha responsabilidade de fiscalizar. Se a pessoa errar, vai se responsabilizar no termo do estatuto. Não há solução fora do estatuto do Corinthians, tudo o que é ruim e bom, está lá. Nós montamos uma comissão agora para reforma estatutária, está em andamento, mas só vai ser feito no Corinthians o que está no estatuto. Então se o cara ferir o estatuto, ele vai seguir o procedimento”, concluiu.

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