Pouca criatividade, um espanhol voraz e um regresso importante

In partnership with

Zerozero

·31 Mei 2025

Pouca criatividade, um espanhol voraz e um regresso importante

O FC Porto não convenceu, mas conseguiu apagar a exibição cinzenta com um triunfo no primeiro encontro de preparação antes do Mundial de Clubes.

Em Marrocos, e sem grandes surpresas no 11 - Varela, por questões pessoais, esteve ausente e foi a grande baixa -, Anselmi aproveitou para rodar a equipa no segundo tempo e Pepê, a par de André Oliveira (médio da equipa B) foram os únicos jogadores de campo que não foram utilizados.

Video OneFootball

De resto, Diogo Costa e Zé Pedro alinharam durante os 90 minutos e foram os únicos totalistas.

Os destaques...

Samu: O melhor em campo. O espanhol, motivado, com vontade e ativo na partida, foi uma ameaça constante para a defensiva marroquina e foi o único capaz de assustar o guardião do WAC. Em adição, marcou o único golo do jogo numa finalização de grande qualidade.
Diogo Costa: Fundamental. Foi o grande «salvador» da equipa no primeiro tempo, ao negar um golo feito ao minuto 26 e mostrou-se sempre muito seguro ao longo de todo o jogo. Foi chamado pelos colegas a intervir, invariavelmente, na primeira fase de construção e, aí, também se mostrou confiante e capaz. Bons sinais do internacional luso.
Martim Fernandes: No meio ou na ala foi sempre importante. Começou o jogo quase como uma espécie de terceiro central pela direita, com o objetivo de soltar João Mário no corredor direito - algo que conseguiu no único golo do encontro - e, já na segunda parte, numa missão diferente (a ala direito), conseguiu também ser dos mais capazes do ponto de vista ofensivo.
Vasco Sousa: Sem acrescentar imenso ao jogo do FC Porto - também porque, coletivamente, os azuis e brancos não estiveram a um grande nível - o médio acaba por ser um destaque, acima de tudo, pela resiliência. Recuperou de uma lesão grave bem mais rápido do que o expectável e regressou, este sábado, à competição.
Gonçalo Borges: Sem um tremendo impacto na equipa, a verdade é que os poucos momentos ofensivos do FC Porto na segunda parte passaram, quase sempre, pelos pés de Gonçalo. Pragmático, capaz no drible e com boas decisões, o extremo mostrou uma faceta diferente do final da temporada.

Os jovens...

Tomás Pérez: Titular, o argentino substituiu Varela e cumpriu. Não encheu o meio campo, mas mostrou-se capaz no passe curto, procurou - algumas vezes - aventurar-se do ponto de vista ofensivo e mostrou, mais uma vez, que pode ser uma opção bastante viável.
Rodrigo Mora: Exibição bastante cinzenta do jovem criativo portista. Esteve pouco em jogo, não conseguiu trazer a habitual energia e nunca conseguiu fazer muito a diferença.
William Gomes: Esteve pouco tempo em campo e não conseguiu marcar a diferença.
Deniz Gül: Entrou numa fase em que o WAC estava claramente por cima e praticamente não tocou na bola.