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·27 Januari 2025

Polícia intima suspeito de cometer racismo contra Léo, do Athletico

Gambar artikel:Polícia intima suspeito de cometer racismo contra Léo, do Athletico

O caso Léo, do Athletico, ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (27). A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), intimou uma pessoa suspeita de ter cometido ato de injúria racial contra o zagueiro. O jogador, afinal, foi chamado de “macaco” após expulsão no clássico com o Coritiba.

Pelo clássico ser no Couto Pereira, o Coritiba apurou o caso pelas imagens internas do estádio e identificou um suspeito. Por conta de as imagens não serem 100% conclusivas, a polícia trata como suspeito, mas decidiu pela intimação. O depoimento deve ocorrer nesta terça-feira. Se o suspeito for confirmado, o responsável pelo crime será preso de forma preventiva.


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Nesta segunda-feira (27), o zagueiro Léo, aliás, registrou o Boletim de Ocorrência sobre o racismo sofrido durante o primeiro Athletiba do ano, no último sábado, dia 25.

“Difícil. Nada fácil. Mas isso tem que ser feito. Luto muito contra essa causa e, infelizmente, passar por isso não é legal. Fiquei muito próximo da minha família nesse momento difícil. Agora, tenho que fazer o necessário para que essa pessoa não cometa mais isso com ninguém. Sim, tenho recebido apoio do Athletico e do grupo, quero agradecer por todo apoio. Quero levantar a cabeça, continuar trabalhando, mas, antes, fazer o que tem que ser feito”, disse.

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Léo comparece à Demafe para registrar boletim de ocorrência por crime de racismo no Athletiba – Foto: Reprodução

Léo sofre racismo em clássico

Um homem gravou o momento em que o zagueiro deixava o campo após expulsão ainda no primeiro tempo do Athletiba, no Couto Pereira. O torcedor do Coxa passou, então, a proferir diversas ofensas raciais contra o atleta em meio à confusão no gramado.

“Macaco não se cria no Couto Pereira. Vai embora, Léo Pelé, seu preto. Macaco do cara***. Olha para cá, seu macaco”, gritava o agressor.

O defensor tentou denunciar o caso ainda no estádio, mas não encontrou agentes disponíveis para tal. Ele usou as redes sociais momentos após o ocorrido para reiterar seu compromisso com a luta antirracista: “Não deixarei passar”.

“Inadmissível enfrentar tamanho desrespeito, como o preconceito que sofri hoje no ‘Athletiba’. Racismo é crime! Não aceito e não deixarei passar! Vou tomar as medidas possíveis contra quem fez isso. Quem gritar ofensa racista comete crime. Mas quem escuta e finge que nada aconteceu também tem culpa”, escreveu.

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