PALHINHA RECORDA MORTE DE FAMILIAR; EX SPORTING CONTA: "FOI UMA DAS MINHAS REFERÊNCIAS" | OneFootball

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·15 Juni 2024

PALHINHA RECORDA MORTE DE FAMILIAR; EX SPORTING CONTA: "FOI UMA DAS MINHAS REFERÊNCIAS"

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João Palhinha concedeu, este sábado, dia 15 de junho, uma entrevista a Daniel Oliveira, para o programa ‘Alta Definição’, da SIC, na qual recordou a doença degenerativa que afetou a avó e o período difícil que a família enfrentou.

“Sempre foi uma guerreira, uma das referências da minha vida. Sempre fui um menino ligado à família, tanto aos meus pais, como aos meus avós maternos. Infelizmente, os meus avós maternos já não estão vivos, a minha avó Leninha já faleceu. Teve uma doença degenerativa – esclerose lateral amiotrófica – e foi algo que nos marcou muito”, começou por contar.


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“Estava a jogar no Norte… A minha avó era uma pessoa muito bem disposta, alegre, que adorava viajar e visitar as joalharias da Avenida de Roma. Apareceu-lhe essa doença, que a desgastou muito… Faltava-lhe mobilidade, notávamos que andava mais cansada que o normal. Não estávamos à espera”.

“Não poder ajudar a minha mãe naquela altura, vendo a mãe dela entrar num estado praticamente vegetal… É uma dor inexplicável. Não consigo imaginá-la, aliás. Vai sempre servir-me de referência, ver o comportamento que a minha mãe teve com a minha avó. Torna-se muito difícil falar disto”.

“Ver a minha avó a chorar, ao ponto de não conseguir expressar-se, a ver as lágrima nos olhos dela, quando lhe dava um beijo, um abraço, sentido que ele não podia dizer aquilo que queria… Isto com 60 e tal anos. Com muita vida pela frente. Quando partiu e cada vez que marcava um golo, dedicava-o a ela.”

“Foi, ao contrário, da minha avó, completamente inesperado, algo que me deixou, aos 16 anos, completamente transtornado – também tinha 60 e poucos anos naquela altura, era muito novo. Foi o momento mais difícil da minha vida. Lutou sempre muito pela minha educação, foi um segundo pai… Nada se compara ao que o meu avô foi para mim. Sempre disse tudo ao meu avô, tal como digo à minha mãe, todos os dias, que a amo muito. O número 6 é por ele, porque nasceu e faleceu num dia 6. É por isso que está sempre na minha camisola [era o 6 no SportingJoão Palhinha.

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