Os dois motivos que fizeram Marcelo Marques desistir de ser presidente do Grêmio
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Marcelo Marques surpreendeu, ao anunciar no Sala de Redação, que não será candidato nas próximas eleições do clube. A decisão, segundo ele, é definitiva e foi tomada após um período de intensa reflexão pessoal e familiar.
Há dois meses, Marcelo vinha “colocando o mundo sobre os ombros”. Dono de uma empresa com mais de 6 mil funcionários, ele revelou que a pressão da rotina profissional somada às responsabilidades que envolvem a presidência do Grêmio começaram a pesar. “Chegou um momento em que comecei a pensar se não era melhor seguir ajudando o clube de outra forma, como faz o Celso Rigo”, explicou.
O empresário também comentou sobre o desgaste emocional causado pela exposição. O fato de muitas pessoas olharem para ele como se fosse “uma cédula” e não um torcedor apaixonado foi um dos fatores que influenciaram a decisão. A segurança da família também pesou. “Chorei em casa. Minha esposa me disse que essa era a decisão certa”, revelou.
Marques contou que assiste aos jogos do Grêmio de forma diferente desde que surgiu a possibilidade de assumir o cargo. “Assisto ajoelhado. Quando perdemos para o Sport, fiquei de cama. Me sinto responsável”, disse.
Apesar da paixão pelo Tricolor, a política envolvida no processo eleitoral foi determinante para sua desistência. “Quando entra política, tem que agradar pessoas e não o Grêmio. Eu não consigo. Não sou político e não vou me adaptar. A política foi a gota d’água que faltava”, desabafou.
A decisão é considerada irreversível. No entanto, Marques não descarta, no futuro, se preparar para assumir o cargo. “Daqui a 10 ou 15 anos, quem sabe. Agora, não há nenhuma chance”, concluiu.