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·27 September 2024

O que Tite, Braz e Landim merecem, a Convenção de Genebra proíbe

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De todos os elementos tristes e lamentáveis da eliminação do Flamengo diante do Peñarol, na noite desta quinta-feira, talvez o mais triste e lamentável seja o fato de que ela, ainda que seja uma decepção, não pode ser, de maneira alguma considerada uma surpresa.

O time que não criava terminou um jogo de vida ou morte com dois chutes no gol, o treinador que é incapaz de alterar o estilo de jogar do time gastou uma substituição trocando um zagueiro por outro, a diretoria cuja grande realização em 2023 foi morder a virilha de um torcedor, caminha para terminar 2024 com ainda menos resultados, já que até agora nem mesmo uma virilha parece ter sido mordida.


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Ou seja, a queda vergonhosa do Flamengo nesta Libertadores é menos um acidente, um imprevisto, um ponto fora da curva, e muito mais o momento culminante de uma série de decisões burras, tomadas por pessoas incompetentes, que não poderiam ter outro desfecho além do mais absoluto e patético fracasso.

Começando por Tite, o homem que prometeu um gol no Uruguai e, quando cobrado pelo gol que a equipe não fez no Uruguai, disse que nunca havia prometido gol nenhum no Uruguai. Covarde, ultrapassado e disposto a morrer abraçado com os seus próprios equívocos, o treinador gaúcho representa tudo que o Flamengo não é, não pode e não deveria ser, e se essa diretoria tivesse um mínimo de respeito pelo torcedor, nem mesmo voltaria de Montevideu com a delegação.

Mas aí entra outro problema, claro. Que é o fato de que essa diretoria não tem respeito algum pelo torcedor, como ficou evidente à cada decisão amadora, a cada movimento incompetente, a cada contratação ou demissão feita por ego ou estupidez nos últimos anos. Treinadores vencedores sendo demitidos, treinadores incompetentes sendo contratos ou mantidos, atletas da base saindo de maneira suspeita e jogadores que nem servem pra compor elenco chegando por somas astronômicas.

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Photo by Ernesto Ryan/Getty Images

E é claro que não falta culpa também para o time. Seja por conta da preparação física, da absoluta confusão tática ou de qualquer questão interna do elenco, o que se viu nesta quinta-feira no Campeón Del Siglo foi um bando de atletas que, precisando desesperadamente de um gol, pareciam mais dispostos a praticar malabares do que chutar uma bola, mais propensos a se transformar num carro como um transformer do que a chamar a responsabilidade. E quando você vê atletas do nível de Arrascaeta errando coisas simples, com a qualidade de De la Cruz incapazes de articular uma jogada, obviamente algo está muito errado.

Aí o que você tem é mais um ano que poderia ser de glórias, que tinha tudo pra ser de vitórias, sendo precocemente jogado no lixo. Se a Libertadores já foi pro espaço e o título brasileiro não só parece fora de alcance como até mesmo o G4 pode estar correndo perigo, agora a última esperança de alguma felicidade está deposita na Copa do Brasil, uma conquista que obviamente parece improvável com um Flamengo que não consegue nem chutar uma bola na direção do gol.

Então se não podemos, por questões jurídicas e de direitos humanos, apenas retirar Marcos Braz e Landim do comando rubro-negro, que possamos ao menos comemorar, já nesta sexta-feira, a demissão de Adenor Bacchi, o famigerado Tite. Porque talvez seja tarde demais pro Brasileiro, talvez seja tarde demais até pra Copa do Brasil, mas nunca é tarde demais pra voltar a dar ao flamenguista ao menos uma mínima esperança que as coisas podem melhorar. Num ano que prometia tanto, isso é realmente menos do que o mínimo.

João Luis Jr. é jornalista, flamenguista desde criança e já viu desde Walter Minhoca e Anderson Pico até Adriano Imperador e Arrascaeta, com todas as alegrias e traumas correspondentes. Siga João Luis Jr no Medium.

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