AVANTE MEU TRICOLOR
·26 Juli 2025
O PROBLEMA NÃO É TÉCNICO, DIZIAM: COM CRESPO, SÃO PAULO TEM DESEMPENHO DE LÍDER DO BRASILEIRÃO

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·26 Juli 2025
Elegância dentro e fora de campo: Tricolor mudou (para melhor) (Victor Monteiro)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
Se tornou um mantra entre os apoiadores (poucos, é verdade) na reta final da passagem de Luis Zubeldía dizer que o treinador argentino não era o problema e sim o elenco do São Paulo, que era fraco.
Pois bem, passados apenas quatro jogos do retorno do ex-atacante ao Morumbi, substituindo o criticado antecessor, a diferença se tornou visível. O Tricolor engatou uma inédita série de vitórias, abriu diferença para a desgraçada zona de rebaixamento e passou a almejar coisas maiores e melhores dentro do Campeonato Brasileiro.
Mas seria extremamente fácil pegar só o retrospecto e a classificação como fatores de comprovação da melhora técnica do São Paulo, por mais que são evidentes por si só.
Melhor olhar as estatísticas do Brasileirão como um todo.
E, sob esse prisma, o Tricolor de Crespo estaria firme na disputa com os líderes da competição.
Desde que Crespo reestreou no São Paulo, ou seja, pegando os últimos quatro jogos como referência, o Tricolor lidera os índices em quatro quesitos diferentes.
O clube do Morumbi é quem mais acertou passes no terço final do campo (316 vezes), quem mais deu passes progressivos (475), quem mais criou chances de gols (38) e quem mais criou chances claras de gols (8).
É pouco? Pois bem, o São Paulo nos últimos quatro jogos também é o segundo que mais finalizou no certame (46 vezes) e o segundo que mais realizações ações na área rival (71).
Claro, Luciano é o comandante do resgate são-paulino na competição sob o domínio de Crespo, com participação em todos os cinco gols marcados pela equipe no período. Mas outros nome merece ser destacado: Bobadilla.
Tendo entrado em campo nas quatro partidas, o paraguaio acertou 51 passes no terço final (líder da equipe), deu 169 passes certos (3°), acertou
13 passes longos, venceu 16 duelos vencidos (3°), realizou oito desarmes (2°) e efetuou 229 ações com a bola.
Outro que ressuscitou sob a batuta do ex-atacante foi Wendell. Nos dois jogos disputados até aqui, ele teve 89% de acerto nos passes, concedeu uma assistência, criou seis chances (sendo uma delas uma grande chance, efetuou cinco desarmes e recuperou cinco bolas.
Reflexos do novo excelente momento do Tricolor. Mas a culpa não era do técnico, não é mesmo...