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·26 Januari 2025

O bom não dura para sempre... e o mau também não

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Nada é permanente. Essa máxima pode ser para uns um fator de motivação, como um lembrete de que os momentos difíceis não duram para sempre, enquanto para outros pode ser uma lição aprendida a custo, depois da venda das principais figuras ter gerado uma impressionante quebra emocional.

Neste caso, uns são Estoril Praia, que celebra este domingo a terceira vitória consecutiva na Liga Portugal Betclic, e outros são Vitória SC, que soma o oitavo jogo consecutivo sem vencer, seis dos quais no campeonato.


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Enquanto há cada vez menos conversa de luta pela manutenção no Estoril, também a ambição vimaranense decresce e estas equipas que há bem pouco tempo eram de mundos completamente distintos estão agora separadas na tabela por apenas uma posição e dois pontos. Em ambos os casos, o motivo passa por essa efemeridade de todos os estados, os bons e os maus.

Perto das balizas

O favoritismo podia ser dos visitantes, que por natureza vivem de objetivos mais ambiciosos, mas um momento mais tremido na forma vitoriana, aliado ao facto dos estorilistas estarem a viver a sua melhor fase da temporada, com dois triunfos consecutivos, ditou um arranque de jogo bastante equilibrado.

Enquanto a chuva caía de forma tímida, houve desinibição na neblina da Amoreira graças a duas equipas que conseguiram sempre arranjar maneira de chegar até ao último terço de forma veloz. Bola cá e bola lá, com balizas! Isso notou-se logo no arranque da partida, que contou com lances interessantes de ambas as partes.

Assim continuou por toda a primeira parte. Begraoui, Wagner Pina e Pedro Álvaro tiveram ocasiões flagrantes e o Estoril só não se colocou na frente por obra do acaso e de um par de cortes importantes, mas o Vitória SC também foi fazendo das suas no plano ofensivo e para isso contou com Telmo Arcanjo, que por duas vezes apareceu com espaço no interior da área de Robles, mas não conseguiu marcar.

Faltava apenas o golo e esse chegou aos 42 minutos, quando uma boa jogada canarinha culminou com um potentíssimo remate de Yanis Begraoui, que por momentos achou que tinha chegado à terceira jornada consecutiva a marcar. Não chegou porque, após intervenção do VAR, o tento foi invalidado por fora de jogo.

Deu para o lado estorilista

Não foi por isso que os comandados de Ian Cathro desanimaram, tanto que João Carvalho, médio que tinha estado na origem desse golo anulado, entrou de rompante no segundo tempo e fez o 1-0 logo aos 47, através de um lance individual de grande brilhantismo. Quinto golo na temporada para o médio que tinha bisado na jornada transata, frente ao Santa Clara (2-3).

Mas o jogo estava longe de terminado e, enquanto a chuva adensava, também o Vitória de Luís Freire aumentou o volume da sua procura pelo golo. Primeiro foi Dieu Michel quem teve tudo para marcar pelo quarto jogo consecutivo na equipa A, mas, isolado, atirou ao lado. Depois, à medida que o relógio avançou, mais homens subiram e mais ocasiões surgiram, levando até a um final com muita história...

Ora, aos 90 minutos houve fortes pedidos de uma grande penalidade que acabou por não ser assinalada devido à consideração de que o braço de Pedro Amaral estava em posição natural. Depois, aos 90+9, o Vitória SC conseguiu de facto marcar, mas dessa vez a análise da equipa de arbitragem foi bem mais clara: fora de jogo.

No fim, festa merecida para os da casa, que já olham para a tabela e para o futuro com um brilho maior nos olhos. Do lado visitante é o perfeito oposto, como se viu na reação da bancada visitante.

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