Miguel Sousa Tavares fala sobre exibições de Akturkoglu no Benfica: "Nem sequer está no nível…" | OneFootball

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·30 Oktober 2024

Miguel Sousa Tavares fala sobre exibições de Akturkoglu no Benfica: "Nem sequer está no nível…"

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Miguel Sousa Tavares considera que a derrota do Benfica frente ao Feyenoord, na Liga dos Campeões, é a prova de que a Liga Portugal Betclic não está ao nível dos melhores campeonatos europeus. Num artigo de opinião, o adepto do Porto abordou, ainda, os desempenhos de Kerem Akturkoglu - que continua a fazer das suas - , bem como de Gyokeres (Sporting) e Samu (Porto).

“Depois de assistir àqueles três jogos, percebi uma vez mais porque estão os nossos principais clubes cronicamente afastados deste nível de top - como ainda recentemente se viu com o Benfica frente ao Feyonoord, que nem sequer está no nível superior da Europa”, começa por afirmar Miguel Sousa Tavares.


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“É uma questão de dinheiro, claro, que os obriga sistematicamente a vender os melhores jogadores para fora e a comprar apenas o que as suas finanças permitem. Mas não só. O desequilíbrio estrutural que existe entre os nossos três grandes clubes, crónicos campeões e candidatos ao título, e todos os outros, é um fator de regressão e não de progressão. É como no ténis: quanto mais fraco é o nosso parceiro habitual, menos progredimos; quanto mais forte ele é, mais avançamos”, refere o adepto do Porto.

Miguel Sousa Tavares: “Embora brilho seja real, fogo coletivo é ilusório”

“Esta última jornada da Liga é disso um bom exemplo, com o Sporting a ganhar fora por 3, o Porto por 5 e o Benfica em casa por 5. Todos sem sofrer golos e sem consentir quaisquer oportunidades reais de golo aos adversários. Decerto que vai dando para apreciar o brilho individual das estrelas de cada um – Gyökeres, Samu e Aktürkoglu – e, embora esse brilho seja real, o fogo coletivo é ilusório”, atira Miguel Sousa Tavares.

“Há circunstâncias que, por natureza, não são ultrapassáveis – pelo menos, enquanto a UEFA não regular a sério o fair-play financeiro. Mas outras podem sê-lo, como a restruturação da nossa Liga principal: menos clubes e mais jogos de topo entre eles. Há anos que a solução é conhecida”, finaliza o comentador.

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