Messi reencontra o PSG e sai humilhado | OneFootball

Segundo informações do Globo e repercussão do Foot Mercato, o reencontro de Lionel Messi com o Paris Saint-Germain nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes terminou exatamente como temiam os torcedores do Inter Miami: com uma derrota incontestável. O PSG aplicou um 4 a 0 que não deu margem para interpretações, reforçando a distância competitiva entre o time francês, atual campeão europeu, e o projeto ambicioso da equipe da Flórida, mesmo reforçada por lendas como Messi, Suárez, Busquets e Jordi Alba.

O roteiro da eliminação começou antes mesmo do duelo contra o PSG. Messi admitiu, após o fim da partida, que o empate diante do Palmeiras na rodada final da primeira fase teve sabor amargo. O Inter Miami vencia por 2 a 0, mas cedeu igualdade na reta final, resultado que o empurrou para o segundo lugar do grupo e definiu o confronto direto com o clube francês já nas oitavas. “Estávamos vencendo por 2 a 0 e terminamos com o empate, o que nos fez enfrentar o PSG, que é um time muito mais difícil”, explicou Messi, reconhecendo que a frustração veio mais pela circunstância do que por qualquer erro específico.

O PSG fez valer a superioridade desde o minuto inicial. A equipe de Luis Enrique impôs ritmo e intensidade, com João Neves marcando dois gols e sendo eleito o melhor em campo, enquanto Hakimi e um gol contra de Tomás Avilés ainda no primeiro tempo selaram o placar elástico. Messi teve atuação discreta, raramente escapando da marcação cerrada e encontrando poucos espaços para ameaçar. Como analisou o Mundo Deportivo, foi “uma dose de realidade”, enquanto o AS destacou que o argentino “não merecia uma humilhação assim diante de seu antigo time”.

O Marca foi sintético ao avaliar o desempenho de Messi na competição: “Um gol e obrigado”, em alusão ao importante gol de falta marcado diante do Porto na fase anterior, mas destacando que já não se trata do Messi capaz de decidir grandes jogos praticamente sozinho. Do ponto de vista coletivo, também ficou evidente o abismo físico e tático quando o Inter Miami enfrentou a estrutura parisiense, algo ressaltado por diversos veículos espanhóis.

Apesar do tom competitivo da partida, houve respeito mútuo após o apito final. Messi trocou camisas e chuteiras com ex-companheiros como Dembélé, símbolo da relação amistosa que ainda carrega dos tempos de Barcelona.

Finalizada a “balada americana” de Messi no torneio mundial, a goleada do PSG serviu como lembrete da diferença atual entre clubes estabelecidos no topo europeu e projetos em construção, independentemente do talento individual de seus protagonistas.

Fontes: Globo, Foot Mercato, Mundo Deportivo, AS, Marca.

Photo by Alex Grimm/Getty Images