Marlon fala sobre cobranças em meio a mudanças no time: “Tem 25 dias e parece que já virou um inferno”

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Deus me Dibre

·26 Januari 2025

Marlon fala sobre cobranças em meio a mudanças no time: “Tem 25 dias e parece que já virou um inferno”

O Cruzeiro voltou a jogar mal pelo Campeonato Mineiro, dessa vez diante da sua torcida, no Mineirão, diante de mais de 35 mil torcedores. A equipe buscou o empate diante do Betim aos 41 do segundo tempo, com gol de Lautaro Díaz, e ouviu muitas vaias da torcida, direcionadas principalmente ao técnico Fernando Diniz, muito pressionado no comando do clube.

Substituído no intervalo, Marlon não teve boa atuação e também foi vaiado pela torcida. Na zona mista, em imagens da Samuca TV, o lateral reconheceu o momento individual ruim e a necessidade de saber lidar com o descontentamento do torcedor e dar uma resposta dentro do campo:

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“Individualmente falando foi ruim, a substituição na primeira parte mostrou que não estávamos desempenhando um bom futebol. Infelizmente a gente trabalha pra desempenhar um bom papel, mas tem dias que as coisas não saem bem. Torcedor quer ver um time que jogue um bom futebol e temos potencial pra isso. Não só eu como outros também não estavam num bom dia e temos que saber lidar com isso. Tem que saber lidar com o descontentamento do torcedor e dar uma resposta.”

Sobre o o futebol abaixo da equipe, o lateral ressaltou que o time foi muito modificado em relação ao ano passado e lamentou que após 25 dias de temporada, parece que o ambiente já “virou um inferno” e ninguém presta. O jogador ratificou a confiança no trabalho do Fernando Diniz:

“Temos um bom treinador e uma boa equipe que mudou bastante. Tem 25 dias do ano e parece que já virou um inferno, ninguém presta. O futebol é assim, quando se forma boas equipes não só no Cruzeiro como nos outros expoentes se espera um resultado imediato. Temos que aprender a lidar com isso, estar no alto nível e buscar os resultados.”

O lateral comentou sobre as dificuldades enfrentadas pelo Cruzeiro no início da temporada e enfatizou a importância da autocrítica para que o time possa evoluir. Marlon defendeu o trabalho do treinador e destacou os jogos na Flórida como uma demonstração do potencial da equipe, apesar do início instável no Campeonato Mineiro:

“A vaia é pra todos nós, não só pro técnico. Já peguei uma série de treinadores do Cruzeiro desde que cheguei aqui e quem desempenha o papel dentro de campo somos nós. Nós que somos os executores do jogo não estamos fazendo isso bem, mas temos um bom treinador, vencedor, que conhece os caminhos. Temos pouco tempo de trabalho, mas tem coisas boas, fizemos dois jogos excelentes na Flórida contra São Paulo e Atlético. Por não começarmos tão bem o Mineiro parece que o time já não serve, mas a gente entende. Quando você não vai bem coletivamente e individualmente tem que ser autocrítico e olhar para dentro de si e do coletivo para buscar uma resposta melhor”, finalizou.