<i>Barça</i> e Real defrontam-se na Taça do Rei: Flick vai continuar a dominar? | OneFootball

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·25 April 2025

<i>Barça</i> e Real defrontam-se na Taça do Rei: Flick vai continuar a dominar?

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Temos El Clásico na final da taça. Real Madrid e Barcelona defrontam-se na Copa Del Rey 2024/25 para decidir o vencedor do troféu, num encontro marcado para as 21h00 horas deste sábado. As equipas encontram-se para a prova rainha do país durante a reta final do campeonato espanhol, no qual estão separadas por quatro pontos.

Os merengues qualificaram-se para o jogo decisivo da competição após derrotar o Real Sociedad depois de duas mãos nas meias-finais da Taça. Previamente, tinham eliminado Leganés (2-3), Celta de Vigo (5-2) e Deportiva Minera (5-0). Já os culés passaram por Barbastro (0-4), Real Betis (5-1), Valencia (0-5) e Atlético de Madrid (5-4).


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Flick vs Ancelotti

As duas equipas já se defrontaram duas vezes nesta temporada, uma para a I Liga espanhola e outra para a Supertaça. Ambas as partidas terminaram com vitórias convincentes dos blaugrana, que não perdem com o Real Madrid desde a chegada de Hansi Flick.

Na estreia de Flick no Clásico, jogado no Bérnabeu, o treinador alemão pôs à prova a sua ideia de jogo, que consiste num futebol atacante com a linha defensiva muito alta, com constantes armadilhas fora-de-jogo. Muitos previam o falhanço desta ideia contra Kylian Mbappé e Vinicius Júnior, atualmente considerados dois dos melhores avançados do mundo, mas o Barcelona dominou grande parte do jogo e venceu por 4-0, com destaque para o quarteto defensivo dos culés, que apanhou o avançado francês em posição irregular em oito ocasiões distintas durante a partida. Ofensivamente, o tridente de Lamine Yamal, Raphinha e Robert Lewandowski causaram todo o tipo de problemas à defesa merengue.

As equipas voltariam a defrontar-se na Supertaça, e, desta vez, até foi o campeão espanhol que entrou melhor na partida, com um golo de Mbappé no quinto minuto de jogo. No entanto, o Barcelona já vencia por 1-4 ao intervalo com tentos de Yamal, Lewandowski, Raphinha e Baldé. Mesmo com a expulsão de Szczesny, quando o resultado já estava 1-5, a turma de Carlo Ancelotti apenas conseguiu o «golo de honra» por intermédio de um livre de Rodrygo, fixando o 2-5.

Olhar para trás

Para encontrar sinais positivos para o Real Madrid, basta olhar para os resultados de finais da Taça disputados entre os dois rivais. A última vez que o Barcelona venceu uma Copa Del Rey contra os blancos foi em 1990, quando ainda era Johan Cruyff o seu treinador. Com golos de Guillermo Amor e Julio Salinas, o Barcelona venceu o troféu.

Desde aí, houveram duas finais El Clásico, em 2010/11 e 2013/14, ambas vencidas pelo conjunto da capital, com golos que ficaram para a história.

Em 2014, ambas as equipas ficaram atrás do Atlético de Madrid no campeonato e tentavam-se redimir na Taça do Rei. O jogo caminhava para um empate a um, quando, a cinco minutos dos 90, Gareth Bale recebeu o passe de Fábio Coentrão e fez aquela corrida para marcar o 2-1, que confirmou a conquista da Taça Espanhola dessa temporada. O Real Madrid de Carlo Ancelotti ainda seria campeão europeu nessa temporada, com uma vitória por 4-1 frente ao Atleti, no Estádio da Luz.

A final de 2011 trazia contornos diferentes. O Barcelona liderava o campeonato por oito pontos, tinha vencido o seu eterno rival no Camp Nou por 5-0 e as equipas tinham duelo marcado nas meias-finais da Liga dos Campeões. Como tal, a Copa del Rey era o primeiro «golpe» da reta final da temporada.

A quatro dias da final, as equipas empataram a um no Bernabéu para a La Liga. Esse equilíbrio foi sentido na final da Taça, que, ao fim de 90 minutos, se encontrava 0-0. No prolongamento, foi Cristiano Ronaldo que deu a vitória aos merengues, com um cabeceamento que ficou para a história do clube da capital. No entanto, o Real Madrid de José Mourinho não conseguiu aproveitar o ímpeto desta vitória, e foi forçado a assistir os blaugrana a conquistarem os títulos espanhol e europeu.

Com a Copa Del Rey em jogo, será o Barcelona de Flick a manter-se invicto contra o Real ou irá Ancelotti repetir a história do clube?

*por Henrique Martins

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