Galo x Democrata: coletiva de imprensa com Dalla Déa | OneFootball

O técnico Guilherme Dalla Déa analisou o empate do Atlético contra o Democrata, por 1 a 1, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro, no Mineirão. O Galo segue disputando o Estadual com uma jovem equipe formada por jogadores da base e alguns remanescentes do profissional que não viajaram para os EUA. Veja as respostas do treinador alvinegro.

Pergunta: O que faltou para o Atlético sair do jogo com a vitória?

Dalla Déa: “Eu gostaria de enaltecer o nosso torcedor, eu acho que foram 7.700 torcedores nos apoiando, os nossos atletas, todo momento na beirada do campo eu pedia para o Léo falar como estava essa sinergia. Ele é o nosso 12º jogador, principalmente com essa equipe jovem. Tomamos um gol com 40 segundos, e, a partir dali, começamos a fazer o que tínhamos proposto aos atletas. Conseguimos melhorar algumas questões, principalmente a mobilidade dos nossos meias para achar o espaço no terço final. O Democrata pressiona os lados, induz a gente para o meio. A maturidade dos atletas se ganha jogo a jogo. Falei muito com o Damiani que era trazer para esses meninos, há 7 meses, eles estavam aqui na torcida. Houve uma melhora, falta terminar melhor as jogadas, mas vi uma equipe que tentou o tempo todo, principalmente saindo atrás rapidamente”.

“Tivemos oportunidades, eles também. No segundo tempo, opções técnicas e táticas para algumas modificações. Vale lembrar que ainda estamos em preparação para a temporada. Ao decorrer do ano, tenho certeza de que eles irão melhorar técnica e fisicamente. Achei que o time hoje errou muito tecnicamente, talvez pela ansiedade de jogar no Mineirão, estádio histórico, e esses meninos podem ter sentido. Tivemos 62% de posse de bola, mas não transformamos em melhores finalizações”.

Pergunta: O torcedor do Atlético deposita muita esperança no Robert Santos, jogador que o Atlético investiu. Queria que você fizesse uma avaliação dele, se ele está pronto para integrar o time do Cuca.

Dalla Déa: “Temos que entender o histórico do Robert, até dentro do clube. Teve pouca minutagem ano passado, ele está retornando de férias, igual aos atletas que estão nos EUA. Ele vem evoluindo, e temos os dados físicos dele. Ele precisa estar bem fisicamente, é um jogador cerebral, tem um ritmo diferente. Acho que o professor Cuca poderá utilizá-lo esse ano mais vezes. Eu acho que temos essa preocupação com ele, o Luiz Filipe e o Paulo Vitor, atletas que estamos tirando em alguns momentos, até para preservá-los. Eles vão ganhando desempenhos físicas e técnicas a cada jogo. E tem a confiança. O atleta jogando vai ter mais confiança e vai produzir mais pelo clube”.

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