Era só acelerar | OneFootball

Era só acelerar | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Zerozero

Zerozero

·25 Juli 2024

Era só acelerar

Gambar artikel:Era só acelerar

O entrou a ganhar na nova temporada. No primeiro duelo oficial, os Gverreiros do Minho venceram, esta quinta-feira, o (2-0) na primeira mão da segunda pré-eliminatória da Liga Europa. A equipa de teve duas partes bem distintas, mas conquistou de forma natural uma vantagem que deixou bem encaminhado o apuramento para a fase seguinte.

Os testes de pré-temporada tinham deixado boas indicações, mas tudo isso fica para segundo plano quando a competição «a sério» arranca. E no arranque, os primeiros 45 minutos bracarenses não entusiasmaram. O domínio territorial foi evidente e dentro do esperado, mas a falta de criatividade arsenalista para contornar a barreira defensiva israelita e colocar à prova foi notória. Tudo mudou na segunda parte, onde uma equipa da casa mais agressiva e rápida soube explorar os espaços concedidos por um adversário frágil, mas que ia sobrevivendo até então.


Video OneFootball


Sem chave para o cadeado

Adivinhar a toada do encontro não seria difícil e bastaram alguns minutos para se comprovar o prognóstico. Os israelitas apareceram cautelosos, com uma linha de cinco unidades e um bloco médio/baixo, num 5x3x2 que colocou toda a gente no meio-campo defensivo nos momentos sem bola. Do outro lado, os minhotos fiéis ao 4x2x3x1, com o duplo pivot composto por um mais posicional e a servir de guarda-costas para o irrequieto .

Em relação ao jogo de apresentação frente ao , duas alterações no onze inicial de Daniel Sousa: no lugar do lesionado e na esquerda do ataque, relegando para o banco de suplentes.

Os dez minutos iniciais prometeram e tiveram a ameaça de uma expulsão madrugadora para o lado israelita, revertida por um fora de jogo descortinado pelo vídeo-árbitro (VAR) ao ataque da casa. Ainda que sem criar grande perigo para a baliza adversária, o SC Braga apresentou-se pressionante e as diferenças no ritmo entre as duas equipas tornaram-se evidentes neste período, com os israelitas a recorrerem não raras vezes à falta para forçar paragens e controlar o dinamismo imposto pela equipa da casa. E a estratégia forasteira resultou.

Ainda que o Maccabi Petah Tikva nunca tenha sido ameaça para as redes de , o objetivo primário foi conseguido. A pouco e pouco, os visitantes conseguiram que o ritmo da partida se tornasse mais baixo e procuraram sempre jogar com o relógio.

Houve algum mérito israelita, mas muito demérito bracarense. Os espaços existiram, mas na primeira metade não houve a agressividade e o esclarecimento com bola que permitissem aos anfitriões traduzir a supremacia em ocasiões de golo. Assim nem o mais frágil dos cadeados podia ser aberto.

Depressa e bem...

...há pouco quem, mas era disso mesmo que o SC Braga precisava: velocidade na circulação e no ataque aos espaços. Se a mensagem de Daniel Sousa ao intervalo foi essa, os jogadores ouviram com a máxima atenção. Uma equipa minhota mais agressiva com bola e bastante mais rápida a circular foi a que regressou dos balneários e não foi preciso muito tempo para que os espaços que já tinham existido antes fossem agora aproveitados de outra forma.

ameaçou primeiro, Zalazar veio a seguir e até , numa bola parada, também quis deixar a sua marca no crescimento bracarense. Nenhum dos lances deu em golo, embora tenham sido boas oportunidades, mas não foi tão benevolente para com a defesa israelita e aproveitou uma autoestrada até à baliza de Wolff para finalizar, após jogada de Bruma pela esquerda e um passe que, com alguma ajuda de uma interceção falhada pelo adversário, deixou o capitão na cara do golo.

Depois da primeira erupção nas bancadas, veio de imediato a segunda. Nem sequer houve tempo para perceber como é que o Maccabi Petah Tikva se ia passar a comportar com a desvantagem no marcador, já que passaram apenas alguns segundos até arrancar uma grande penalidade que Zalazar converteu em golo.

Em poucos segundos, os arsenalistas resolveram a partida. Contudo, o espaço existente num bloco israelita cada vez mais partido e desgastado era convidativo e a equipa da casa não se privou de continuar a atacar e as oportunidades continuaram a aparecer. O resultado não voltou a mexer, é certo, mas nada faz crer que os dois golos de vantagem não sejam suficientes para que, dentro de uma semana, o SC Braga garanta a continuidade na Liga Europa.

Lihat jejak penerbit