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·3 Juli 2025

Efeito “Estadual”? Times entram em crise após sair da Copa do Mundo de Clubes

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Os torcedores brasileiros já estão acostumados com os campeonatos estaduais sendo colocados em segundo (ou terceiro) plano em relação aos restante das competições, porém, alguns resultados decepcionantes fazem a balança virar e, o torneio que não era prioridade, acaba derrubando treinadores e  criando crises em diversos clubes do país.


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E o que os estaduais brasileiros teriam a ver com a Copa do Mundo de Clubes? A nova competição da FIFA vem sofrendo diversas críticas por inflar o calendário internacional além  de gerar dúvidas sobre o interesse dos grandes times da Europa em disputar o torneio.

Dentro de campo, a história que já é rotina no Brasil, ganhou uma “versão” Copa do Mundo. Isso porque clubes europeus que, para muitos, disputariam a competição “por obrigação”, voltaram para casa sob pressão devido aos maus resultados.

O primeiro exemplo foi o Porto, que chegou em Portugal sob protestos da torcida logo após a eliminação na fase de grupos da competição. Na sequência, o treinador Martin Anselmi também foi demitido.

A Inter de Milão viu explodir uma crise logo após ter sido eliminado para o Fluminense, nas oitavas de final. Ídolo do clube italiano e capitão, o argentino Lautaro Martínez disparou:

– A mensagem é clara: fica quem quiser ficar, e quem quiser sair, sai. Vi muitas coisas aqui de que não gostei. Sou o capitão e quero continuar no topo. Quem não quiser ficar, pode ir embora – declarou o camisa 10 aos jornalistas, poucos minutos depois da derrota por 2 a 0 para o tricolor carioca.

Logo após, o presidente Giuseppe Marotta deu novos capítulos ao momento, dizendo que as críticas de Lautaro foram destinadas ao turco Hakan Çalhanoglu, que negocia com o Galatasaray e não esteve em campo diante do Fluminense por estar lesionado.

Por sua vez, Çalhanoglu respondeu o argentino, dizendo: “Nunca traí esta camisa”, em uma rede social, e o post ainda recebeu uma curtida de outro jogador da Inter, o francês Marcus Thuram.

Mesmo com uma campanha digna, outro time derrubado após a Copa do Mundo de Clubes foi Renato Paiva. Ele chegou ao Botafogo em fevereiro e foi demitido pelo dono da SAF alvinegra, John Textor, depois da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, nas oitavas de final.

O clube carioca chegou a vencer por 1 a 0 o atual campeão da Champions, o Paris Saint-Germain, e “tirou” a vaga do Atlético de Madrid na fase de grupos, classificando em segundo. Ao saber da demissão, o agora ex-treinador do Botafogo atribuiu sua saída à recusa de aceitar interferência de Textor na escalação do time.

Quem decepcionou foi o Manchester City, que buscava voltar a conquistar títulos de expressão, e fez uma campanha impecável na fase de grupos, com três vitórias e o melhor ataque do torneio, mas foi eliminado ao ser derrotado por 4 a 3 pelo Al-Hilal, nas oitavas do torneio. O técnico do clube inglês, Pep Guardiola, via a Copa do Mundo de Clubes como a chance de “virar a chave”.

No momento, o elenco do City tira férias, mas Guardiola e a diretoria do clube inglês tem decisões a tomar em relação ao grupo que disputou a próxima temporada. Segundo o jornal “Daily Mail”, a equipe “reconhece a necessidade de se desfazer de um número significativo de jogadores” até agosto. O treinador desconversou sobre o assunto após a derrota para o Al-Hilal.

– Não faço ideia. Vamos ver com o clube, vamos conversar com os jogadores também. Muitas coisas podem acontecer – disse Pep Guardiola

Na Espanha, a eliminação do Atlético de Madrid na fase de grupos não repercutiu muito bem na imprensa local. A equipe comandada por Diego Simeone sofreu muitas críticas após a derrota humilhante por 4 a 0 diante do PSG, até a vitória inexpressiva diante do Botafogo por 1 a 0, resultado abaixo dos três gols de vantagem que eram necessários para avançar ao mata-mata.

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