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Coluna do Fla

·5 September 2024

Dono do Botafogo, Textor ironiza Flamengo e outros clubes após reunião sobre Fair Play Financeiro

Gambar artikel:Dono do Botafogo, Textor ironiza Flamengo e outros clubes após reunião sobre Fair Play Financeiro

Textor garante que não quebra regras do Fair Play Financeiro no Botafogo


Flamengo e outros clubes do futebol brasileiro discutiram a possibilidade da implantação do Fair Play Financeiro. O objetivo é ‘frear’ o Botafogo, que está fazendo investimentos pesados em 2024. O encontro aconteceu na última segunda-feira (02). Nesta quarta (04), John Textor, dono da equipe de General Severiano, cutucou o Mengão, ironizou o Vasco e outros times que entraram no debate.

Quando as pessoas falam que a Eagle (empresa de Textor) gasta muito mais dinheiro do que Flamengo e Palmeiras, é claro que fizemos. Tivemos que construir um elenco do nada. Tivemos que voltar à Série A e ser competitivos, tivemos quatro semanas para montar um elenco com 27 jogadores e escapar do rebaixamento. É claro que tivemos que gastar mais do que os outros, porque construímos do nada, e o contrato exigia que fizéssemos exatamente o que está sendo feito — disse Textor, em coletiva de imprensa.


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— Estou construindo uma relação com Pedrinho, presidente do Vasco. O Vasco tentou executar a SAF, seu contrato exigia os investidores a investirem até mais do que eu sou obrigado. Achei muito peculiar que o Pedrinho estivesse nesse encontro falando sobre fair play financeiro, só porque sua SAF não funcionou tão bem. Ele tentou fazer a mesma coisa, não funcionou e agora ele está em uma reunião onde não fui convidado reclamando sobre como investimos? Se a 777 ainda estivesse aqui, o Vasco estaria fazendo a mesma coisa agora — acrescentou o norte-americano.

QUEM PARTICIPOU DA REUNIÃO

Participaram do encontro da última segunda-feira (02) representantes de: Flamengo, Fluminense, São Paulo, Fortaleza, Internacional, Vasco, Atlético-GO e Palmeiras. O debate começou após reclamação do presidente rubro-negro Rodolfo Landim, que destacou, após a goleada do Botafogo no clássico que acabou 4 a 1, no Brasileirão, os investimentos de Textor.

De acordo com o mandatário do Flamengo, o Botafogo gastou R$ 450 milhões em 2024, valor acima do faturamento do ano passado, de R$ 322 milhões. Portanto, o rival não se enquadraria nas regras do Fair Play Financeiro, que não autoriza investimentos acima do quanto é arrecadado.

VEJA A DECLARAÇÃO DE TEXTOR NA ÍNTEGRA

“Vamos começar com a definição de fair play financeiro, parece ser algo óbvio, todos querem fair play. Não é o que a expressão significa na Europa, se você for ao meu site verá que falo sobre isso. O termo fair play financeiro é uma fraude, porque não é justo o suficiente. Fala que os times só podem gastar 75% das receitas com salários de jogadores. É uma regra na Europa que foi feita para permitir que os grandes times, com suas grandes marcas, como Liverpool, Manchester United, de gastar mais dinheiro. Isso não é justo. O Crystal Palace tem que jogar contra o Manchester United, que é permitido gastar mais com jogadores, não há paridade financeira. Não é fair play financeiro, é unfair (desleal). Eles colocam outras palavras, como sustentabilidade, que há fair play financeiro porque se importam com seu clube. Na Premier League, você tem pequenos clubes adquiridos por megabilionários, com muito dinheiro, mas eles não podem gastar. Só os grandes clubes, com os maiores orçamentos globais, são permitidos a gastar. Não é sobre sustentabilidade financeira para a saúde do clube, mas sim uma prática injusta, uma regra feita para permitir uma hegemonia, dos grandes clubes sempre serem dominantes. Quando as pessoas falam que a Eagle gasta muito mais dinheiro do que Flamengo e Palmeiras, é claro que fizemos. Tivemos que construir um elenco do nada. Eles têm times maduros, que foram construídos ao longo dos tempos, têm categorias de base consolidadas, com jogadores como Endrick surgindo no seu jardim. Tivemos que voltar à Série A e ser competitivos, tivemos quatro semanas para montar um elenco com 27 jogadores e escapar do rebaixamento. É claro que tivemos que gastar mais do que os outros, porque construímos do nada, e o contrato exigia que fizéssemos exatamente o que está sendo feito. Sobre o Brasil. Quero lembrar a todos que eu vim para cá por causa do conhecimento dos legisladores, que criaram a Lei da SAF. A Lei da SAF convidou os investidores estrangeiros, o dinheiro viria de fora para dentro do Brasil. Isso é bom não só para o futebol, mas como para a economia brasileira. Eu assinei um contrato que exigia eu investir no clube, não apenas operar, mas investir fortemente no clube, nas estruturas, nos jogadores… A Lei da SAF exigiu que eu investisse, e eu estou investindo. Estou construindo uma relação com Pedrinho, presidente do Vasco. O Vasco tentou executar a SAF, seu contrato exigia os investidores a investirem até mais do que eu sou obrigado. Achei muito peculiar que o Pedrinho estivesse nesse encontro falando sobre fair play financeiro, só porque sua SAF não funcionou tão bem. Ele tentou fazer a mesma coisa, não funcionou e agora ele está em uma reunião onde não fui convidado reclamando sobre como investimos? Se a 777 ainda estivesse aqui, o Vasco estaria fazendo a mesma coisa agora. Estamos atuando em conformidade com o fair play financeiro, gastando 45% do nosso orçamento em salários. Estamos investindo nosso capital em ativos, estruturas e contratações de jogadores. Apesar das pessoas estarem ofendidas que o Botafogo repentinamente se tornou forte de novo, somos o clube mais tradicional do Brasil, somos o Glorioso, não fiquem tão surpresos que o Botafogo esteja novamente perto de vocês como times top do país. Botafogo, Santos… Somos o Glorioso. Estamos aqui e não vamos mudar”.

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