Destaques improváveis, artilheiro que pouca gente viu, dois jogadores em looping e o atacante fora do time
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O Inter conseguiu mais uma vitória. São 15 rodadas do Brasileirão sem saber o que é derrota. Pode jogar bem, pode não jogar tão bem, o resultado é sempre positivo. A temporada terminará em alta.
É verdade que o Inter vence, vence e vence e não saiu mais do quinto lugar, mas é cada vez mais realidade a vaga direta na Libertadores.
Antes de avaliar tudo, sim, precisamos saber que não foi uma atuação de luxo. Nada de encher os olhos. Foi uma atuação segura, de quem teve a partida controlada e ia jogando nos espaços deixados pelo adversário.
Além de tudo, também temos que lembrar que os dois laterais eram reservas, que os dois volantes também e que o centroavante voltou da seleção e já estava em campo. O elenco é bom, mas acaba sentindo.
Dentro disso, o Borré não fez uma partida tão boa. O jogo não era bem pra ele, pedia um centroavante mais fixo. E ele também perdeu uma chance frente a frente com o goleiro. Mas é óbvio que precisa ser desculpado por ter voltado correndo da data FIFA.
Olha, pra mim, o melhor da partida foi o Rogel. Que partidaça fez o uruguaio. Tirou todas que vinham. Não perdia nada. Salvou quase em cima da linha e foi o melhor em campo. Vitão também fez uma bela partida, mas isso não é notícia. Ele tá indo bem em todas. A novidade é que o Rogel finalmente mostrou que tem garrafa pra vender.
Depois, também quero destacar o Renê. Ele foi o lateral que a gente se acostumou a ver. O cara que era seguro na defesa e ajudava o time na saída de bola. Não foi protagonista chegando na linha de fundo e dando assistências, como faz o Bernabei. Foi o ala seguro de antes. Assim, merecerá uma renovação.
Braian Aguirre também estreou. Ele foi ok. Nada demais. Vi alguns criticando. Eu confesso que não consigo. O cara fez seu primeiro jogo na história no Campeonato Brasileiro. Não vou falar muito mais dele.
Wesley fez seu gol em um baita chute de fora da área. Eu já ouvi, de gente que entende de bola, que o cara que faz o diferente no Inter é o Wesley. Não desfazendo dos outros jogadores, mas o Wesley é o cara que dribla, vai pra cima, pra linha de fundo e tá decidindo com gols. Aliás, pouco tem se falado que ele chegou em 9 gols e o Estêvão é o artilheiro do Brasileirão com 12. Dá pra buscar, hein?
O Inter vive um looping na ponta-direita. Gabriel era titular e o Tabata entrava e melhorava. Agora, o Tabata é o titular e o Gabriel melhora quando entra. Que coisa estranha isso.
Entre os pontos que não funcionaram bem está a dupla de volantes. Rômulo e Bruno Henrique não conseguiram fazer o time jogar. Até entendi o Roger manter o Rômulo porque o campo estava pesado por conta da chuva. Mas é fato que o Fernando é melhor. E o Thiago Maia é mais do que o Bruno Henrique. Não tem como esconder que existe uma queda.
Wanderson, mais uma vez, não entrou bem. Parecia fora da partida. Para um jogador tão ligado ao time como ele era, está irreconhecível. É estranho que a direção já começou até a cogitar sua saída e nada o anima.
Gente, pra título não dá. São 7 pontos em quatro rodadas. Não tem como tirar. Ainda mais porque tem o Palmeiras. Se o Botafogo despencar, o Abel não deixará. Se o Coudet tivesse conseguido uns pontinhos a mais ou os jogos contra Bragantino e Corinthians tivesse vitórias, até poderia acontecer. Não vai ser dessa vez. O que fica é a