Despedir agora Schmidt custaria 27 Milhões de Euros | OneFootball

O Benfica enfrentaria uma despesa de um pouco mais de 27 milhões de euros se optasse por rescindir imediatamente o contrato com Roger Schmidt. Este montante corresponde ao que o treinador alemão teria a receber até ao final do seu contrato, que se prolonga até junho de 2026. De acordo com o Correio da Manhã, esta é uma das razões pelas quais o clube, neste momento, nem sequer equaciona o despedimento do treinador, apesar da dececionante prestação na Liga dos Campeões.

Em maio de 2022, depois de terminar o seu contrato com o PSV na Holanda, Roger Schmidt assinou pelo Benfica até junho de 2024. O excelente arranque das águias levou o então presidente, Rui Costa, a rever o contrato do treinador, introduzindo uma cláusula de rescisão no valor de 30 milhões de euros para proteger o clube de eventuais interessados de grandes clubes europeus.

A 31 de março deste ano, Roger Schmidt formalizou a renovação com o Benfica, acrescentando mais duas épocas ao contrato existente, estendendo o seu vínculo até junho de 2026. Neste novo acordo, ficou estabelecido que o treinador alemão teria direito a um aumento progressivo de salário ao longo do tempo. Os seus vencimentos líquidos seriam de 4 milhões de euros em 2023/24, 5 milhões de euros em 2024/25 e 6 milhões de euros em 2025/26, totalizando 15 milhões de euros. Isto equivale ao dobro em salários brutos, ou seja, 30 milhões de euros.

Portanto, o Benfica ainda tem que pagar a Roger Schmidt cerca de 27,3 milhões de euros até o final do seu contrato, uma vez que já se passou um terço da temporada em curso. Além disso, os vencimentos dos três membros da equipa técnica indicados pelo treinador alemão – Jens Wissing (adjunto principal), Jörn-Erik Wolf (adjunto) e Yann-Benjamin Kugel (preparador físico) – também precisam ser considerados. Em resumo, os custos de rescisão com estes quatro elementos excederiam os 30 milhões de euros. Na SAD do Benfica, este custo é visto como proibitivamente alto, tornando o despedimento uma medida de último recurso em caso de situação irreversível.