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·13 Juli 2025
Cristóvão ataca silêncio da FPF: “Preferem proteger o sistema”

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·13 Juli 2025
Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica, reagiu este sábado à divulgação do acórdão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, relacionado com a atuação da equipa de videoarbitragem na final da Taça de Portugal, entre Benfica e Sporting.
O advogado e candidato criticou fortemente o que considera terem sido erros graves que mancharam a decisão do troféu, com impacto direto no resultado da partida, e exige responsabilidades por parte das entidades que tutelam o futebol nacional.
«Estamos a falar de decisões que alteraram o rumo de um jogo decisivo e, com isso, retiraram ao Benfica um título que foi conquistado com mérito em campo», escreveu nas redes sociais.
Cristóvão Carvalho defende que não pode haver impunidade para quem comete erros tão graves em contexto de arbitragem profissional e lamenta o silêncio das entidades responsáveis.
«O silêncio de quem tutela o futebol português diz muito. Diz que preferem proteger o sistema do que proteger a justiça. Mas o Benfica não pode ser conivente com esse silêncio.»
O candidato à presidência vai mais longe e deixa um compromisso com os sócios e adeptos do clube da Luz:
«Comigo, o Benfica terá uma voz que não se cala, que não se acomoda e que não hesita em defender os seus. Porque a verdade desportiva não se negocia. Exige-se. E defende-se – sempre.»
A polémica surge após o CD ter revelado os erros do VAR Tiago Martins e dos assistentes Vasco Santos e Sérgio Jesus no caso do pisão de Matheus Reis a Andrea Belotti, lance que ficou por sancionar na decisão da Taça de Portugal 2024/25. “O acórdão do Conselho de Disciplina confirma aquilo que há muito sabíamos: a final da Taça de Portugal foi profundamente manchada por erros graves da equipa de videoarbitragem. Não estamos a falar de um lance duvidoso ou de uma interpretação discutível. Estamos a falar de decisões que alteraram o rumo de um jogo decisivo e, com isso, retiraram ao Benfica um título que foi conquistado com mérito em campo. A verdade desportiva não pode ser tratada como um detalhe. Quando o próprio sistema reconhece que falhou, é inadmissível que tudo continue como se nada tivesse acontecido. Quem erra desta forma não pode continuar nos quadros da arbitragem como se o seu trabalho fosse irrelevante. Há responsabilidades a assumir. Há consequências a aplicar. E há uma exigência de verdade que tem de ser respeitada. O silêncio de quem tutela o futebol português diz muito. Diz que preferem proteger o sistema do que proteger a justiça. Mas o Benfica não pode ser conivente com esse silêncio. Não aceito que o clube onde cresci e que quero servir esteja sujeito a arbitragens que desvirtuam títulos e passam impunes. Não aceito que erros grosseiros se transformem em estatística. E não aceito que a paixão de milhões de benfiquistas seja tratada com leviandade. Este não é um desabafo. É um compromisso. Comigo, o Benfica terá uma voz que não se cala, que não se acomoda e que não hesita em defender os seus. Porque a verdade desportiva não se negocia. Exige-se. E defende-se – sempre.”
Langsung
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