Jogada10
·18 Juni 2025
Cristiano Ronaldo presenteia Trump com camisa autografada e faz um apelo

In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·18 Juni 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu uma camisa autografada de Cristiano Ronaldo durante a reunião do G7, na última segunda-feira (16), em Kananaskis, no Canadá. Entregue pelas mãos de António Costa, presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro de Portugal, o presente estava acompanhado de uma dedicatória: “To President Donald J. Trump, Playing for Peace (Ao presidente Donald J. Trump, Jogando pela paz)”.
Ainda que não tenha participado diretamente da cerimônia, o astro quis tornar o gesto um apelo por harmonia em meio à guerra entre Israel e Irã. O próprio António Costa compartilhou o momento da entrega da camisa em seu perfil no X: “Jogando pela paz. Como um time”, escreveu.
A iniciativa do jogador ocorreu em um momento crítico. Isso porque a imprensa internacional noticiou, já na terça-feira (17 de junho), que Trump estuda autorizar bombardeios sobre o território iraniano. Medida esta que pode envolver diretamente os EUA em mais um conflito no Oriente Médio.
Segundo o presidente, a ofensiva servirá de resposta aos ataques coordenados pelo Irã contra alvos israelenses. Fato, aliás, que já desencadeou a retirada emergencial de diplomatas e civis por parte da China e de outros países.
O jornal The New York Times relatou que, caso uma ação militar seja confirmada, Teerã pretende retaliar com ofensivas sobre bases norte-americanas instaladas na região. Autoridades de Washington, inclusive, mobilizaram aviões de combate e convocaram o Conselho de Segurança Nacional para uma reunião emergencial, antecipada pelo próprio presidente logo após o jantar com líderes do G7.
O presidente norte-americano elevou a tensão internacional ao exigir a rendição imediata do Irã e ameaçar diretamente o aiatolá Ali Khamenei — a quem classificou como “alvo fácil”. A declaração, feita como se os Estados Unidos já estivessem formalmente engajados no conflito em curso, deixou evidente a intenção de Trump. Ou seja, assumir protagonismo na crise entre Israel e Teerã, ainda que sem declaração oficial de guerra.
A retórica adotada pelo líder republicano sinalizou uma postura ofensiva, pautada na eliminação de lideranças e na pressão máxima como estratégia de dissuasão. Com isso, Washington passa a avaliar medidas operacionais, incluindo a movimentação de recursos bélicos e a convocação do Conselho de Segurança Nacional.
A ameaça a Khamenei, além de romper protocolos diplomáticos, pode desencadear uma resposta direta do regime iraniano, ampliando as chances de envolvimento militar dos EUA em mais um conflito no Oriente Médio.