Jogada10
·1 September 2025
‘Com a confiança em baixa, a bola não pega bem’, lamenta interino do Atlético

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O técnico interino do Atlético, Lucas Gonçalves, explicou sua tática ousada na derrota de 1 a 0 para o Vitória. No final do jogo, a equipe terminou com seis atacantes em campo. A partida, neste domingo (31), terminou com o placar de 1 a 0 para o time baiano. O treinador, contudo, justificou a escolha pela necessidade do resultado. A falta de confiança do time, segundo ele, atrapalhou a busca pelo empate.
O time de Belo Horizonte, de fato, buscou o gol de forma desesperada. Perdendo desde o início do jogo, Gonçalves empilhou atacantes no segundo tempo. A linha ofensiva final, então, contava com Cuello, Reinier, Rony, Hulk, Biel e até o lateral Arana. A formação tática utilizada, portanto, foi um incomum 2-2-6.
O interino explicou em detalhes a lógica por trás da mudança radical. Ele disse que a situação do jogo exigia uma atitude drástica para buscar o resultado.
“Nós precisávamos buscar o resultado. Fomos colocando jogadores de frente (…) chegou a um momento do jogo que precisávamos da vitória de qualquer forma, e a gente abriu mão da saída de três, para fazer dois, dois e seis na frente”, completou.
Apesar do grande volume de atacantes em campo, o time não conseguiu marcar. Para Lucas Gonçalves, o problema não foi a criação de chances, mas sim a finalização.
“Eu entendo que o volume criado no segundo tempo tenha sido suficiente para, pelo menos, empatar a partida”, avaliou o técnico. “Mas, com a confiança em baixa, a bola não pega bem…”, lamentou.
A derrota, por fim, foi a quarta consecutiva do Atlético no Campeonato Brasileiro. A crise no clube, portanto, continua bastante profunda e preocupante. O próximo compromisso da equipe, aliás, é uma grande decisão. O Galo precisa reverter um placar de 2 a 0 contra o Cruzeiro, na Copa do Brasil, no dia 11 de setembro.