César Peixoto admite ida ao mercado: «Não temos o dinheiro de muitos, temos de ser criteriosos» | OneFootball

No final da partida que culminou no empate do Gil Vicente frente ao Brentford, César Peixoto avaliou o ADN apresentado pela sua equipa e as caras novas que tem em mãos.

Além disso, o técnico dos galos confessou que o plantel ainda precisa de alguns ajustes e que os alvos no mercado estão perfeitamente identificados.

Nível apresentado contar o Brentford: «É uma equipa que vai criar um ADN de luta, organização, coragem, querer jogar, de enfrentar de igual para igual seja quem for o adversário. Jogo a jogo vamos construindo a nossa época, mas, sobretudo, onde temos de melhorar e crescer. Temos aqui gente com muita qualidade, falta-nos mais qualquer coisa para a frente... Vão chegar e temos tudo para fazer um campeonato tranquilo, honrar o emblema que trazemos ao peito e proporcionar bons espetáculos. Acho que isso é importante: tentar vencer a jogar bem.

Estão identificados os reforços necessários?: «Sim! Sabemos o que precisamos, sabemos o que é necessário para aquele upgrade para nos mostrarmos ainda mais competitivos. Agora, temos de estar atentos porque não temos o dinheiro de muitos, temos de ser muito criteriosos na escolha e acabar por aproveitar o que nos vai aparecer. Principalmente nas zonas laterais e extremos precisamos de gente para conseguirmos ter mais imprevisibilidade no nosso jogo ofensivo.»

O reforço Zé Carlos: «Tem muitos jogos de I Liga, vem do Vitória SC e é um jogador com qualidade, raça, alma, que se enquadra bem no que pretendemos. Sabe gerir o jogo com bola, por isso, é um jogador que nos pode dar muito ao longo da época.

Luís Esteves pode ser decisivo?: «É um jogador que contratámos para nos aportar qualidade, fez uma grande época no Nacional, é um jogador importante como são todos... Em onze jogos, na época passada, toda a gente jogou, lançámos dois miúdos, hoje voltámos a por mais dois a jogar [Rodrigo Rodrigues e Guilherme Freitas], por isso o Luís vai ser importante, mas o Luís sozinho não vai resolver nada. Temos de trabalhar como equipa, defensiva e ofensivamente. Tem qualidade, não há como negar, agora temos de o enquadrar e deixar confortável para ele conseguir exprimir o futebol que ele tem.»

Jovens vão ficar na equipa principal?: «À semelhança da última época, temos trabalho com oito miúdos...Temos de trazer mais gente por nós, temos quatro lesionados, o que nos condiciona. Agora, os miúdos vão estar entre os sub-23 e a equipa A. O projeto é este: apostar em jovens que trabalhem connosco. Estão identificados os jogadores que achamos que nos podem ajudar. A estrutura é semelhante entre equipa A, sub-23 e sub-19, por isso a adaptação é mais fácil. Estou identificado com o projeto e não tenho problema nenhum em lançar seja quem for.»