
JB Filho Repórter
·22 Februari 2023
Celso Rigo pode “dar” Michael para o Grêmio? Entenda a situação!

In partnership with
Yahoo sportsJB Filho Repórter
·22 Februari 2023
Após o jantar de Renato e a direção com Celso Rigo, uma galera ficou na expectativa que o tio do arroz fosse mais uma vez ajudar o Grêmio na contratação do Michael. E, nas últimas horas, essa expectativa aumentou, com alguns cravando que estava tudo certo e que o empresário gremista iria bancar mais essa compra.
Diante disso, nós fomos falar com o próprio Celso Rigo. Pra ser mais específico, meu colega de Band, Diogo Rossi, foi quem trocou mensagens com Rigo. Ele foi super educado e respondeu sobre o caso. Segundo o próprio, não procede a informação do novo auxilio pelo Michael e, pelo que sabe, essa negociação está parada.
Registrado isso, precisamos entender uma coisa. O tio do arroz, de fato, faz muito pelo clube. Isso é inegável. No entanto, ele não faz nenhuma doação. Na prática, é ele quem paga os empréstimos bancários feitos e depois o Grêmio vai repondo o valor em parcelas com prazo bem maior e juros quase inexistentes.
E é aí que vem a grande questão do Michael. Não adianta apenas Rigo ajudar com a grana no banco. Tem que ver se vale a pena pagar os R$ 44 milhões que o Al-Hilal tá pedindo pelo atacante e, principalmente, se o Grêmio vai ter como repor essa grana para o investidor depois.
Atualmente, os árabes insistem em pedir 8,5 milhões de dólares, que foi a mesma quantia que pagaram para tirar o jogador do Flamengo. Se não baixar para algo mais “pagável”, como cinco ou seis milhões de dólares, é muito improvável que a direção vá bancar essa quantia toda.
Pra efeito de comparação, o Cristaldo é a maior contratação da história gremista e custou 4,5 milhões de dólares. Michael, no preço atual, é o dobro.
Então, se eu for projetar algo neste assunto, eu falaria pra você que existe sim chance do Rigo ajudar novamente. O cara é muito gremista e bancou muita coisa até agora. O problema tá na Arábia, no valor que ainda está quase impossível de ser investido pelo custo x benefício da operação em campo e no pagamento futuro.