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·8 Juni 2025

Caso Pachuca: o que aconteceria ao Botafogo se o Lyon fosse ao Mundial de Clubes?

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A exclusão do León (MEX) do Mundial de Clubes 2025 por violar regras de propriedade da Fifa acendeu um importante sinal de alerta para outras equipes envolvidas com grupos multinacionais. Afinal, a equipe mexicana havia se classificado ao vencer a Liga dos Campeões da Concacaf em 2023.

No entanto, como pertence ao mesmo grupo do Pachuca (MEX), que também garantiu vaga no torneio, a Fifa interveio. De acordo com o regulamento, duas equipes controladas por uma mesma entidade não podem disputar a mesma edição da competição. Assim, o Léon saiu do Mundial, sendo substituído pelo LA FC, dos Estados Unidos. Diante disso, surge uma questão relevante: o que aconteceria com o Botafogo se o Lyon tivesse vencido a Champions League de um dos últimos quatro anos?


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John Textor é dono de Botafogo e Lyon ao mesmo tempo – Foto: Vitor Silva / BFR e Reprodução

A hipótese, que parece meramente teórica à primeira vista, fica mais concreta quando se observa que tanto o time francês quanto o brasileiro fazem parte da Eagle Football Holdings, comandada pelo empresário John Textor.

Embora o Botafogo esteja garantido no Mundial de Clubes como um dos representantes sul-americanos, uma eventual classificação do Lyon poderia criar um conflito regulatório semelhante ao dos mexicanos. Afinal, mesmo que os clubes atuem em continentes distintos, o controle acionário é concentrado nas mãos de uma mesma empresa.

Além disso, vale lembrar que a Fifa já demonstrou disposição para aplicar sua regra com rigor. No caso do León, a confederação considerou insuficientes os argumentos de independência administrativa apresentados pelos dirigentes. Assim, caso uma situação como a do Lyon ocorresse, seria plausível imaginar que a Fifa exigiria a manutenção de apenas um deles.

Risco futuro em eventual Mundial de Clubes

Por consequência, o caso coloca o Botafogo sob uma eventual linha de risco em situações futuras. Especialmente se outras equipes da Eagle Football alcançarem classificações internacionais. Ainda que, por ora, o clube carioca esteja seguro, o precedente preocupa. Inclusive, o cenário atual também levanta dúvidas sobre a posição de outros clubes da Eagle, como Molenbeek e Crystal Palace, que já enfrentam questionamentos na UEFA.

Portanto, enquanto o Mundial se aproxima e o Botafogo se prepara para disputar o torneio, a decisão envolvendo León e Pachuca serve como um alerta para o futebol global. A expansão de grupos multinacionais no esporte esbarra, cada vez mais, nos limites impostos pelas federações. Nesse contexto, o clube alvinegro deve permanecer atento às movimentações de seus “irmãos” de conglomerado.

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