Carpini ressalta trabalho coletivo na vitória do Juventude contra o Vasco | OneFootball

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Com uma atuação confiante e bem estruturada, o Juventude derrotou o Vasco por 2 a 0 no Alfredo Jaconi, em partida atrasada da 14ª rodada do Brasileirão. Esse triunfo representa o segundo sob o comando de Thiago Carpini, que já acumula sete pontos em três jogos desde seu retorno ao clube.

Após o confronto, o treinador destacou o comprometimento do grupo e a rápida adaptação às estratégias apresentadas, mesmo com menos de 15 dias de trabalho à frente do time.

— O mais importante da reação do Juventude na competição é o compromisso e o comprometimento coletivo. E dentro disso, em cada jogo, vamos ter os protagonistas, os destaques individuais. Mas, para mim, o mais importante é o coletivo, independente de quem joga e de quem não joga — afirmou

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Carpini ressaltou a importância da estratégia tática para conter o entusiasmo do time do Vasco, que vinha de uma vitória contundente por 6 a 0 contra o Santos. A equipe do Rio Grande do Sul reorganizou suas linhas e dominou o meio-campo, focando na compactação e na postura defensiva quando não estava com a bola.

— A gente fez um jogo seguro, com constância muito boa durante os 90 minutos. Claro que grande parte do tempo nós ficamos sem a bola, até porque era uma ideia e também uma imposição do adversário — disse.

O treinador também justificou a decisão de escalar Nenê como titular. O meio-campista voltou a ser titular com a chegada de Carpini. Contra o Vasco, ele marcou o gol inicial da partida, de pênalti. No confronto anterior, no empate contra o Vitória, também anotou um gol de pênalti e ainda deu passe para o gol de Igor Formiga, que foi o primeiro do Ju naquela partida.

— O Nenê, com a idade que tem, tendo que cumprir função… Todos fizeram dentro daquilo que foi proposto. Facilita também a linha defensiva — destacou.

Carpini também destacou a melhora na defesa, elogiando o desempenho de Abner e Wilker Ángel, além do empenho dos atacantes em ajudar na recomposição defensiva.

Desde a partida contra o Sport no Jaconi, no começo de julho, o Juventude vinha sofrendo gols em todas as partidas — foram seis jogos consecutivos com gols sofridos.

— Normalmente, os atacantes têm um pouco menos de compromisso sem a bola, a gente cobra muito. Mas, sem a bola, as funções são bem determinadas e eles têm cumprido de maneira absurda — afirmou.

Alívio na briga contra o Z4

Com a vitória, o Juventude ganha fôlego na disputa para escapar da zona de rebaixamento e aumenta a confiança para o próximo confronto, que será contra o Botafogo, no domingo, às 18h30, no Alfredo Jaconi.

O Juventude reduziu a diferença para o primeiro time fora da zona de rebaixamento, que é o Vasco, para apenas um ponto, ocupando agora a 18ª posição, com 18 pontos.