Bruno Lage: «Temos 14 dias de trabalho, estamos à procura da melhor forma» | OneFootball

No lançamento da partida entre Benfica e Sporting, em jogo a contar para a Supertaça que se vai disputar esta quinta-feira, Bruno Lage mostrou-se confiante para o primeiro duelo oficial da temporada, queixando-se, no entanto, do pouco tempo para recuperar da última época e da curta preparação para a nova.

Preparação para a Supertaça: «O momento é fácil de explicar. Temos 14 dias de trabalho, dois jogos-treino. No entanto, temos um jogo com um adversário muito competente, é um adversário que queremos vencer, mas, neste momento, o nosso adversário também é o tempo, ou a falta dele. Falta de tempo para descansar de uma época longa e de um Mundial, falta de tempo de fazer uma pré-época ideal. Isso não vai servir de desculpa aqui dentro. Vai ser sim mais um adversário que temos de vencer.»

5-0 ao Sporting da última Supertaça serve de inspiração?: «O mais importante é olharmos para o futuro. Queremos vencer o primeiro troféu da época.»

Desiludido por não ter Félix, satisfeito por não ter Gyökeres como adversário?: «Sobre o jogador [João Félix], vocês sabem que o conheço muito bem, mas ele não está connosco. Se querem que fale do João, têm de perguntar sobre o João Rego e o João Veloso. O Félix de que vou falar é o Nuno. É um atleta em que acreditamos muito, temos muitas expetativas sobre ele, mas foi com imensa pena que o perdemos por lesão.»

Arbitragem?: «Sobre a arbitragem, aquilo que eu quero e que é o mais importante é falar da arbitragem de amanhã, em que acho que o maior elogio que se poderá fazer ao árbitro Fábio Veríssimo é que se, no final do jogo, se fale dos verdadeiros artistas, que são os jogadores. Depois estamos preocupados com o que controlamos. Temos 14 dias de trabalho e estamos à procura da melhor forma, com aquilo que é a dinâmica com os melhores jogadores, com a melhor forma que eu acredito que esta equipa pode jogar.»

Reforços e a sua integração: «Estamos sempre à procura da construção e da evolução de algo. Falámos ao longo do ano que havia momentos do jogo em que tínhamos de evoluir e tinha de ser algo mais do que apenas treino. Uma foi a agressividade e o controlo do jogo com bola. Demos uma amostra na primeira parte frente ao Fenerbahçe do que podemos ser e agora o nosso maior adversário é receber todos os jogadores e prepará-los da melhor forma para a nossa ideia de jogo.»

Ivanovic?: «Sobre o Ivanovic, conheço-o muito bem, mas ainda não é jogador do Benfica. Por vezes um jogador desempenha papéis semelhantes em posições diferentes do campo. Neste momento estamos a construir um plantel com base naquilo em que eu acredito sempre. Ter competitividade interna e todos estarem prontos para a mesma estratégia.»

Ataques à equipa?: «Independentemente de quem seja, se houver um ataque a jogadores da minha equipa, não vou deixar passar e por isso, quem quer que ataque o treinador, está tudo bem, porque faz parte de ser treinador do Benfica. No entanto, qualquer ataque que chegue à equipa, vão ter de levar comigo.»