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·19 Agustus 2025

Botafogo entra com recurso contra liminar pedida pela Eagle

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Advogados da SAF do Botafogo entraram na última segunda-feira (18/8) com um recurso na 2ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em ação que pede o não acolhimento da liminar pedida pela Eagle contra atos de John Textor. Neste pedido original, a Eagle Football argumenta que o norte-americano cometeu “diversas medidas ilícitas” no comando da SAF alvinegra.

Mas, segundo informações do “ge” desta terça-feira (19/8), o Glorioso argumenta que Textor teria, sim, direito a tomar decisões sobre a SAF mesmo em meio a tal litígio. De acordo com os advogados, o objetivo da Eagle seria de “asfixiar financeiramente” a empresa.


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“O objetivo imediato é asfixiar financeiramente a SAF Botafogo, não a reembolsando dos valores que foram emprestados, e, de outro lado, obstando canais alternativos para o levantamento de outros recursos. E isso conduz a SAF Botafogo a um cenário insustentável, na medida em que seu principal devedor (que não paga o que deve) será mantido como acionista controlador”, diz parte do recurso, que segue:

“Essa asfixia financeira poderá resultar, ainda, na impossibilidade de a SAF Botafogo honrar, regularmente, como todos seus compromissos trabalhistas e fiscais, as obrigações assumidas na recuperação extrajudicial do BRF e com outros clubes. (…) Poderá prejudicar negociações de compra e venda com jogadores, ou mesmo a manutenção do plantel e deliberação sobre renovações contratuais. A SAF Botafogo poderia ser obrigada, inclusive, a vender jogadores”, argumentam os advogados em ação na Justiça.

Briga entre SAF e Eagle é complexa

Um dos argumentos da ação original da Eagle, movida no fim de julho, diz que o Botafogo não pode realizar nenhuma ação societária sem o aval do diretor da empresa, Christopher Mallon, algo que teria ocorrido. Afinal, ainda segundo a ação, Textor não contou com a anuência do escocês para realizar uma possível cessão de supostos créditos do Alvinegro para uma companhia nas Ilhas Cayman de até 150 milhões de euros, o que a Eagle enxerga como “ilícito”.

Tal cessão de créditos saiu após AGE (Assembleia Geral Extraordinária) dos acionistas do Botafogo e RCA (Reunião do Conselho de Administração) do clube, no dia 17 de julho. A Eagle deseja a suspensão dos efeitos de tal AGE e RCA.

No entanto, de acordo com a ação da última segunda, a SAF do Botafogo não recebeu notificação sobre uma suposta alteração de controle da Eagle. Apesar de ainda ser proprietário da empresa, Textor não possui ação prática na rotina da companhia, o que se reflete no Alvinegro, que é alvo de ações judiciais e vive processo de revenda.

Ações do Botafogo estão ‘presas’

Em 2022, Textor pegou empréstimo de US$ 425 milhões (R$ 2,3 bilhões) para comprar o Lyon (FRA), dando como garantia todas suas ações (90%) da SAF do Botafogo. A empresa sugeriu a Textor, então, que recompre os próprias ações, hoje presas ao fundo de investimento. Porém, para poder realizar tal recompra, Textor teria que se desvencilhar do Botafogo. Afinal, a Justiça entende o movimento como conflito de interesse, já que Textor é dono tanto da SAF, quanto da Eagle.

Dessa forma, a empresa considera que o ideal seria vender a SAF para um terceiro investidor. Porém, o presidente do Botafogo, João Paulo Magalhães, defende John Textor e dificilmente aceitaria revender a SAF para um terceiro.

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