Beste derrotou alma do Pevidém | OneFootball

Na festa da Taça do Pevidém, o Benfica venceu os da casa por 2-0, com dois golos de Beste - estreante a marcar e o best do Benfica.

O Benfica entrou a vencer bem cedo, mas nada abalou a atitude dos vimaranenses. A equipa do Campeonato do Portugal teve bola, valorizou-se e valorizou quem se deslocou a Moreira de Cónegos para assistir à partida.

No segundo tempo, o Benfica aproveitou o cansaço adversário para dominar, mas apenas Beste foi capaz de ferir novamente as redes dos azul celeste.

Golo madrugador evitou primeiro tempo perfeito

O dia de festa do Pevidém ainda mal havia começado e já o Benfica vencia. Kaboré cavalgou pelo corredor direito e ofereceu o golo a Beste com um cruzamento rasteiro, que ultrapassou toda a linha defensiva da equipa da casa.

Depois do golo madrugador, o jogo foi outro. Os Cavaleiros de São Jorge, com um jogo apoiado e bem trabalhado retirou a posse de bola que era, à partida, expectável ser dos encarnados. Sem grandes oportunidades, mas a evitar um sufoco do colosso português, que criou perigo um par de vezes em remates de longa distância.

No 5-3-2 habitual, o Pevidém, com jogo curto a atrair a um flanco para libertar o interior e o ala do lado contrário, conseguiu colocar o Benfica desconfortável grande parte do segundo tempo, apesar da ineficácia na ligação para o último terço. Uma abordagem arriscada, mas que deu frutos e manteve a equipa sempre no jogo.

Os encarnados, tentaram ferir pelo corredor direito, por Kaboré, mas o lateral por raras vezes levou a melhor sobre Simão Melhôr. Araki e Pedrinho destacaram-se a procurar a bola nas meias, Marna jogou sempre bem de costas para a baliza e Danilson usou a sua velocidade estonteante para acionar os alertas vermelhos. Do lado do Benfica, Carreras mostrou-se o mais ligado à ficha, contrastando com Arthur Cabral, Amdouni e Rollheiser.

Resultado justo ao intervalo, mas uma desvantagem de apenas um golo meritória para o que a equipa fez.

Beste contra a monotonia

O desgaste de jogar contra uma equipa três escalões acima pesou ao Pevidém e o Benfica imprimiu outro ritmo no jogo, encostando os da casa atrás. Sem grandes oportunidades, mas a rondar a área pevidense.

Ainda assim, o Pevidém mostrou lampejos de qualidade e personalidade nas saídas desde trás, obrigando o Golias a correr atrás do David. Sem remates, mas com personalidade e sentido de valorização, do qual João Pedro Coelho havia falado em antevisão.

O Benfica, naturalmente, empurrou cada vez mais os azuis para trás e o golo acabou por aparecer. Arthur Cabral descobriu Beste e o alemão bisou na partida, com um excelente remate ao canto superior direito.

Os encarnados venceram - bem - e o Pevidém acabou por vencer também, mesmo sem a vitória.