Ausência no meio-campo, novidade no onze inicial e reflexão sobre o Mundial: a antevisão de Bruno Lage | OneFootball

Após o empate a duas bolas diante do Boca Juniors, o Benfica prepara-se agora para disputar a segunda jornada do Mundial de Clubes, já esta sexta-feira, frente ao Auckland City. Bruno Lage, treinador dos encarnados, realizou esta madrugada a habitual conferência de antevisão à partida.

O treinador luso confirmou a ausência de Florentino, revelou uma novidade surpreendente no onze inicial das águias e deixou ainda uma reflexão profunda sobre a realização do Mundial, com algumas críticas à forma como este foi realizado.

Bruno Lage em discurso direto:

Expectativas para o jogo: «Vamos ter vários desafios para a partida, mas o primeiro tem de ser a mentalidade certa para garantir os três pontos. Sabemos a importância que vai ter o resultado, mas acima de tudo tem de haver respeito para com o adversário.»

«Só assim é que se consegue um resultado mais expressivo. Esta equipa tem tido essa capacidade de o fazer. Outro desafio é, claramente, o horário do jogo e a temperatura que vai estar à hora do jogo.Além de fazermos uma análise cuidada dos nossos jogadores, porque muitos deles já vão numa época longa, há que ter também essa preocupação.»

«Há dois dias realizamos um jogo-treino para dar minutos a toda a gente (...) e tivemos jogadores com algumas dificuldades de adaptação e com muitas dificuldades em jogar à hora do jogo.»

Mexidas na equipa?: «[Florentino] Não está disponível para o jogo, e, como tem sido nosso hábito, vamos escolher aquele que achamos que é o melhor onze em função da estratégia a usar. Aproveito para dizer que o Prestianni vai iniciar a partida.»

Posições para as quais precisa de reforços e opinião sobre Dedic: «Falámos de um lateral-direito e apareceu logo um nome. Aquilo que lhe posso dizer é que conhecemos muito bem e é um bom jogador.»

Pressão para golear Auckland City?: «A pressão que colocamos a nós próprios é de fazer sempre bons jogos, esse é o ponto de partida. Vou exigir aos meus jogadores, durante 90 minutos, que sejam muito competentes, percebam quais são os espaços do adversário. Perceber onde o adversário poderá aproveitar para, quando tiver bola, tentar criar perigo.»

«Aquilo que eu quero é uma equipa muito comprometida durante os 90 minutos, garantir a vitória, respeitar muito o adversário e, claro, conseguir um bom resultado para nós.»

Dificuldades das equipas europeias neste Mundial: «Se esta competição se repetir, acho que as pessoas vão pensar em tentar aproximá-la do final de uma época ou do início de outra.»

«Se queremos fazer disto um Mundial, temos de dar as mesmas condições que damos aos selecionadores, que é ter a equipa duas ou três semanas antes, para depois ser possível entrar numa competição desta importância. Isso não aconteceu.»

«Nós terminámos o campeonato, os jogadores dispersaram e viajaram de vários pontos do mundo para se encontrarem, para passados três dias estarem a competir. Muitas das equipas também estão a receber jogadores novos nesta altura, inclusive muitos com novos treinadores, a passarem novas ideias.»

«Nós percebemos que o lado económico seja muito importante, mas o horário do jogo, jogar ao meio-dia, vai realmente ser uma dificuldade acrescida.»