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·2 Februari 2024

Atlético tem revés na justiça de suposto descobridor de Bernard e terá que recorrer

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Por Betinho Marques

Em apuração conjunta com o jornalista Orlando Augusto, o Fala Galo obteve que uma ação em segunda instância no TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), quinta-feira (25), foi favorável ao “descobridor” de Bernard contra o Atlético.


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Ajuizada em 2018, a ação buscava considerar os direitos de Carlos Roberto Silva, conhecido como Índio, ex-treinador das categorias de base do Atlético e professor de escolinhas, que teria 30% dos direitos de uma venda futura de Bernard. O atleta foi vendido ao Shakhtar da Ucrânia por 25 milhões de euros (R$ 76,7 milhões na época), em 2013.

Em setembro de 2022, o pleito do ex-treinador das categorias de base do Atlético foi julgado procedente. E, agora, em janeiro de 2024, confirmada a decisão pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Basicamente, a questão gira em torno do direito do autor ao percentual de 30% sobre a venda futura do jogador Bernard ao futebol da Ucrânia.

A causa girava na casa de R$ 23 milhões, mas deverá ser corrigida no tempo. O contrato, à época, teria sido verbal, mas as provas produzidas na ação, a princípio, não deixariam dúvidas de que Índio quem apresentou o atleta ao clube, segundo a parte autora.

Getúlio, ex-lateral do Atlético e técnico da base, teria declarado que recebeu Bernard para ser avaliado sob indicação de Índio. Além dele, Geraldo Dolabela e Ricardo Mariano – diretor da base e observador técnico, respectivamente, na época – testemunharam a favor de Índio.

Pelo lado do Atlético, o clube usou testemunhas que contestaram a existência dos 30% atreladas a Índio. Em matéria do GE de 16 agosto de 2023, os advogados do Atlético em 2019, argumentaram que o pedido seria baseado em “imaginário contrato verbal entre o autor da ação e um ex-colaborador”, e que Bernard sequer tinha idade para assinar um contrato como jogador de futebol.

Em contraponto ao autor, André Figueiredo negou existência desse acordo e Ziza Valadares, presidente da época, afirmou desconhecer o acordo e que jamais foi avisado de qualquer participação de Índio em percentuais do atleta.

A decisão em segunda instância saiu na última semana, porém o acórdão ainda não foi publicado e os valores ainda não estão definidos.

O Atlético poderá recorrer ainda nas instâncias superiores em última tentativa no STJ e STF. Em contato nas duas pontas, o FG obteve que o Alvinegro ainda decotou (cortou) parte dos pleitos do autor e que aguarda a publicação dos termos do julgamento para adotar suas estratégias e, quem sabe, vencer a causa que ainda terá mais capítulos.

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