Aos 33 anos, Thiago Alcântara frustra clubes brasileiros e confirma aposentadoria | OneFootball

Craque, sem dúvidas. Vitorioso, com certeza. Talvez, entretanto, não tenha alcançado seu máximo potencial. Com grande sequência, ao menos. Mas sonhou e fez sonhar. Agora, chegou o momento do adeus. Thiago Alcântara anunciou, nesta segunda-feira, aos 33 anos, a aposentadoria do futebol.

"Eu sempre estarei disposto retribuir o que me foi dado, e eu sou grato pelo tempo em que desfrutei dele. Obrigado, futebol. E a todos que me acompanharam e me fizeram um melhor jogador e uma melhor pessoal ao longo dessa trajetória. Vejo vocês em breve", assinou Thiago Alcântara em publicação nas redes sociais.

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No post, Thiago aparece ao lado de seu pai, Mazinho, tetracampeão do mundo com a seleção brasileira. Thiago nasceu em San Pietro Vernotico, enquanto o pai jogava no Lecce. Acompanhou o pai, também, no futebol espanhol. E, embora tenha começado a jogar nas divisões de base do Flamengo, escolheu a Espanha como casa.

Foi formado em La Masia, e escolheu a Fúria como seleção. Foi gênio do genial Guardiola na Catalunha. Campeão de tudo logo no começo. E foi com o técnico para Munique. Protagonista. O 6 que faz o jogo andar.

Sofreu as primeiras lesões ligamentares no joelho na Alemanha. Ficou de fora da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Participou do Mundial de 2018, que foi um fracasso espanhol. E jogou duas Eurocopas.

Em Anfield, viveu momentos marcantes no Heavy Metal de Jürgen Klopp. Foram três temporadas em alto nível pelo Liverpool, campeão da Europa uma vez mais. Apesar das lesões. Na quarta, houve só pesares. Thiago fez apenas um jogo na última temporada. Jogou cinco minutos contra o Arsenal, em fevereiro. Foram os últimos cinco minutos da carreira.

Thiago era sondado por equipes brasileiras. Queriam ele de volta no Rio. Aposto que Mazinho também queria ele de volta. Mas o corpo de Thiago, não. Era o momento de parar. Deixar que as belas memórias sejam as marcas de um craque feliz (e vitorioso).